Olá amigos e amigas! Começamos uma nova série na retrospectiva 2017, desta vez analisando a participação ofensiva (percentuais de carregadas, jardas e TDs terrestres, recepções, jardas e TDs aéreos) de cada time, apresentando as divisões na mesma ordem que os Recortes Mensais.
Obs.: são apresentados os jogadores que tiveram qualquer participação (carregada ou recepção) pelo time na temporada 2017-18, nas semanas 1-16.
Obs. 2: nem sempre a soma resultará em exatos 100%, por força de aproximação.
Pittsburgh Steelers
Le’Veon Bell foi o monstro de sempre. O backfield foi todo dele: pra quem contou com ele no fantasy o pior defeito foi um início lento. Mas ele correspondeu mais à frente.
No jogo aéreo, Antonio Brown mais uma vez mostrou que é um WR único e inimitável sobretudo em matéria de rotas. Quem vem para herdar seu posto no futuro do time é o calouro Juju Smith-Schuster, que fez um bom primeiro ano de liga e produziu pouco mais de 1/5 dos TDs aéreos do time.
Baltimore Ravens
Se não fosse a vinda de Alex Collins de Seattle, talvez os Ravens nem chegassem a brigar por playoffs nesta temporada. Ele foi uma das maiores revelações da waiver wire e mostrou um caminho para Baltimore no jogo corrido. Percentualmente, Javorius Allen se aproximou nos quesitos, mas não com o mesmo aproveitamento de Collins.
No jogo aéreo, muitos alvos, nenhum grande destaque: Benjamin Watson liderou em recepções e TDs, enquanto Mike Wallace liderou nas jardas.
Ausências (ou quase) notórias: Kenneth Dixon, Danny Woodhead. O primeiro nem pisou em campo na temporada regular pois machucou o joelho (e ajudaria muito em corridas); o segundo jogou apenas 8 partidas sem destaque (por sua vez deveria ser opção melhor utilizada em passes).
Cincinnati Bengals
Joe Mixon é a solução dos Bengals para o jogo terrestre (contanto que a OL e as chamadas de ataque melhorem). Giovani Bernard mostrou lapsos de eficácia na temporada principalmente quando Mixon esteve ausente por lesão. Por fim, o time relegou Jeremy Hill ao ostracismo.
Pegando passes, A.J. Green não foi surpresa e liderou o time em todos os quesitos, porém sem muita consistência. Brandon LaFell foi mais coadjuvante do que esperado. Entre os Tylers, melhor para o Kroft, que viu ação (e alguns TDs).
Ausências (ou quase) notórias: Tyler Eifert, Jeremy Hill. O talentoso tight end foi máquina de touchdowns em 2015, mas, nas últimas duas temporadas, as lesões lhe custaram muitos jogos (e talvez vitórias para Cincinnati). Com relação a Jeremy Hill, o principal motivo foi a chegada de Joe Mixon (ainda assim é muito estranho que o último titular do time antes do calouro tenha sido preterido em prol de seu ex-reserva, Bernard).
Cleveland Browns
Zero vitórias. Apesar disso, houve destaque nesse time, que atende pelo nome de Duke Johnson. O titular de sua posição, o running back Isaiah Crowell, liderou em carregadas e jardas terrestres, enquanto o QB DeShone Kizer foi quem mais correu com a bola para dentro da endzone, porém…
…no jogo aéreo é que Duke mostrou sua versatilidade e eficácia. Liderando em recepções e jardas aéreas, foi ele talvez o MVP do pior time de 2017. Em TDs, o TE calouro David Njoku foi o líder.
Ausências (ou quase) notórias: Josh Gordon. “O talentoso atleta do ‘Legalize It'” jogou pouco, mas jogou bonito. Após muito tempo de suspensão, ele deve ter uma temporada completa e prolífica em 2018.
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