Toda temporada vemos novos jogadores terminarem a temporada entre os doze melhores em cada posição. Hoje vamos ver quais foram os nomes de 2022 e comentar algumas das circunstâncias que os fizeram chegar lá.
Pontuação: clique aqui.
QBs
Geno Smith (#5) foi a maior surpresa na posição, já que muitos (como eu) esperavam pouquíssimo do ataque de Seattle, porém Smith quebrou o recorde de jardas de passe da franquia, superando até o ídolo Russell Wilson.
Tendo a ótima dupla de recebedores em Tyler Lockett e DK Metcalf, Smith só precisou acioná-los para acumular jardas e TDs, e assim mostrar que é sim um QB decente.
Os novatos da linha ofensiva, Charles Cross e Abraham Lucas, chegaram bem e ajudaram Geno a ter tempo para trabalhar.
Justin Fields (#6). O Chicago Bears foi o pior time da temporada, mas isso não segurou as pernas de Justin Fields, mostrando que jogo corrido garante piso alto a QBs, e Fields ainda conseguiu TDs terrestres e alguns de passe.
Com investimentos em linha ofensiva e recebedores, Justin pode emergir como um candidato mais provável a ficar entre os melhores do fantasy.
Trevor Lawrence (#7), agora treinado por Doug Pederson, é o primeiro dos três nomes dos Jaguars nesse artigo. O pulo do talentoso QB do primeiro para o segundo ano foi notório e ele contou não só com um bom treinador, mas também com recebedores que o ajudaram e foram ajudados.
Daniel Jones (#9) foi outro nome que melhorou graças a um treinador ofensivo, no caso Brian Daboll, vindo de Buffalo. O trunfo de Jones foi seu conhecido jogo corrido, porém cuidar melhor da bola, evitando turnovers, fez seu piso aumentar. Esperamos que, em 2023, Jones conte com ao menos um grande nome para receber passes.
Jared Goff (#10) dificilmente seria esperado como um QB1 ao final de 2022, mas Ben Jonhson, seu coordenador ofensivo, conseguiu essa proeza ao fazer do ataque de Detroit um dos mais produtivos da liga.
RBs
Christian McCaffrey (#2), se tivesse terminado a temporada em Carolina ou começado em San Francisco ainda seria o RB2 com a média de pontuação que teve em ambas as equipes. Quer maior demonstração de teto que isso?
Derrick Henry (#4) vinha numa temporada alucinante em 2021 mas se machucou no meio da temporada. Henry foi mais saudável na última temporada e assim mostrou que ainda tem muito jogo, mas não sei se em 2023 a sua força ainda estará plena para ser um workhorse, afinal a idade chega pra todos.
Saquon Barkley (#5) foi outro que voltou de lesão e jogou tudo o que sabe nos Giants. Ele agora é agente livre e saberemos em breve se ele continua em Nova York.
Nick Chubb (#6) teve queda de desempenho em 2021 mas voltou aos dois dígitos de TDs em 2022, além de alcançar a maior quantidade de carregadas da carreira (302).
Rhamondre Stevenson (#7) conseguiu dominar o backfield dos Patriots, desbancando Damien Harris (que perdeu alguns jogos lesionado) e mostrando trabalho também no jogo aéreo.
Tony Pollard (#8) já era reconhecido por alguns analistas como promessa de RB1, e eles estavam certos, mesmo não liderando os Cowboys em carregadas. Assim como Saquon, seu destino ainda é incerto em 2023.
Dalvin Cook (#11), assim como CMC, brilha desde 2017 na liga e assim continuou ano passado.
WRs
CeeDee Lamb (#5) protagonizou o ataque aéreo de Dallas com sobras após a saída de Amari Cooper. Seus bons números de 2022 podem muito bem se repetir ou até melhorar com uma temporada inteira de Dak Prescott.
AJ Brown (#6) saiu dos Titans para os Eagles e atuou brilhantemente ao lado de Jalen Hurts e DeVonta Smith. O ataque de Philadelphia seguirá bem estruturado para 2023.
Amon-Ra St. Brown (#7) mostrou que a segunda metade da temporada de calouro não foi um acidente e repetiu bons números em seu segundo ano. O estrelato é realidade para o mais talentoso dos St. Browns da NFL.
Amari Cooper (#10) deixou Dallas mas teve grande desempenho mesmo assim. Nove touchdowns elevaram sua posição final na temporada e, quem sabe com um Deshaun Watson mais bem ambientado, seus números se mantenham bons para 2023.
Christian Kirk (#12) queimou a minha língua e chegou em Jacksonville pra ser um WR1 de fato! Se ele vai repetir o feito em 2023 eu não sei, mas certamente existe possibilidade.
TEs
TJ Hockenson (#2) jogou em Detroit e Minnesota na última temporada e teve ritmo de TE2 geral nos dois, o que significa pra mim que ele vai se manter no top 5 ano que vem.
Evan Engram (#5), o terceiro dos Jaguars aqui, basicamente entrou na lista pelo jogo monstruoso da semana 14 contra os Titans (11 rec, 162 yd, 2 TD), que representaram mais de 1/5 de sua pontuação na temporada.
Sua média com exceção desse jogo era pouco abaixo de 8.5 pontos (que o faria esbarrar na porta do top-12) e com ele foi para pouco mais de 10.
Tyler Higbee (#6) chegou aqui pelo volume, passando de 100 alvos e tendo 72 recepções e 3 TDs num ano em que os Rams perderam Cooper Kupp na segunda metade da temporada.
Cole Kmet (#8) foi a opção na falta de opções dos Bears, mas ele também viu a boa marca de 7 TDs recebidos.
Taysom Hill (#9) foi um running back disfarçado de tight end, correndo para 575 jardas e 7 TDs.
David Njoku (#11), mesmo perdendo três partidas, teve números de TE1 e fez a lista. Ele deve continuar fazendo parte dos melhores da posição na próxima temporada.