PDC: Prestação de Contas.
Uma das formas de achar os seus “my guys” é marcar quem são os seus “not my guys”. Saio desse exercício em 2023 com uma avaliação mista de erros e acertos, em que gostaria de ter ido melhor nas primeiras rodadas como fui mais para o meio da board. O desafio para o próximo ano é começar com nomes robustos e marcados, achar valor nas rodadas seguintes, e apostar alto após definir “titulares absolutos”.
Rodada 1
Apesar de ter dito que todos seriam válidos, quem foi de Austin Ekeler não teve só lesão como dor de cabeça, mas também a temporada aquém dos Chargers.
Travis Kelce deixou de ser o diferencial que marcou os últimos anos da posição de tight end e saiu caro mesmo para o segundo melhor jogador da temporada, atrás do calouro Sam LaPorta.
Rodada 2
Patrick Mahomes com certeza foi um avoid pelo custo, mas Josh Allen e Jalen Hurts estiveram em muitos times campeões e vices nas ligas.
Rodada 3
Para Mark Andrews e Joe Burrow, o principal problema foi lesão, mas Breece Hall, Travis Etienne e Lamar Jackson foram ótimos ativos para ter na temporada.
Das opções que ofereci, apenas Jahmyr Gibbs foi realmente valioso, e demorou para sê-lo. Chris Olave, DeVonta Smith e Najee Harris não retornaram o investimento.
Rodada 4
Evitar Deebo Samuel, Calvin RIdley, T.J. Hockenson e George Kittle não foram um bom conselho, e, das opções que eu tinha, basicamente Keenan Allen foi o único que deu muitas alegrias ao jogador de fantasy.
Rodada 5
Aqui posso dizer que fui bem: Dameon Pierce, Miles Sanders, Trevor Lawrence, J.K. Dobbins, Alexander Mattison e Kyle Pitts tiveram toda sorte de problemas para render seus respectivos jogos.
Alvin Kamara e D.J. Moore foram boas alternativas, enquanto Christian Watson (lesão) e Drake London (Arthur Smith) deram azar ao GM.
Rodada 6
Dallas Goedert e Mike Williams infelizmente tiveram suas temporadas reduzidas por lesões menos ou mais graves. Errei no Michael Pittman, e D’Andre Swift se pagou como RB20.
Tirando Tyler Lockett na queda do Geno Smith, achei league-winners em Brandon Aiyuk e James Conner.
Rodada 7
Gostaria de não ter evitado Evan Engram aqui, enquanto Javonte e Pickens, apesar do teto mostrado pelo último, foram inconsistentes.
A dupla de Steelers, Diontae e Freiermuth, decepcionaram e espero não mais tocar neles em fantasy, enquanto Mike Evans foi tiro certeiro.
Rodada 8
Se algum time der um segundo contrato a Kadarius Toney eu ficarei surpreso. Acertei.
Rodada 9
Bem, Anthony Richardson foi ótimo em poucas rodadas; acertar em evitá-lo seria prever uma lesão, portanto renovarei a fé no konami code com quem quer que seja. Dalton Schultz, apesar de inconsistente, foi o décimo tight end do ano, erro diminuído por preferir outro Dalton mais abaixo, o Kincaid, que terminou imediatamente após o primeiro. Os demais nomes mal ofereceram valor.
Dos nomes que eu gostava mais (Flowers, Cousins, Charbonnet), só o RB2 dos Seahawks não foi bem, mas nem Ken Walker foi.
Rodada 10
De’Von Achane foi um erro de avaliação baseado em um backfield cheio de nomes veteranos (não esqueça: RB bom é RB novo geralmente). Odell Beckham e Jameson Williams foram pesos mortos, mas Cole Kmet foi “apenas” o TE8 do ano.
Minha única preferência certa foi Dalton Kincaid em meio a tantos nomes medíocres (Herbert, Perine, Geno, McKinnon). Nesse ponto do draft é importante achar o seu “mafrismo”, a sua agulha no palheiro.
Rodada 11
Chig Okonkwo foi mesmo uma decepção, mas Tyler Higbee (quem eu preferia) foi ainda pior. Era melhor ter buscado um RB abaixo do radar.
Rodada 12
Bryce Young de fato sofreu com uma franquia em reconstrução, mas Russell Wilson teve uma temporada melhor do que eu imaginava.
Rodada 13+
Jaylen Warren, Brock Purdy, Tank Dell (uau) e Jerome Ford (zero RB) valeram a pena, mas os RBs de Chicago não.
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