Pra tentar te ajudar nesse final de temporada de Drafts do fantasy da NFL a equipe do BrFF se reuniu e apontou alguns nomes que estão saindo um pouco abaixo do que deveriam e você pode mirar mais pro fim do seu Draft. André, Brettas, Natanael, Rui e Sérgio deram seus nomes sem saber os que os outros escolheram, assim podemos ter alguns nomes repetidos, o que só mostra o potencial de determinado jogador em superar a colocação de seu ADP.
Quaterbacks
Zach Wilson – New York Jets
Apesar de ter sido selecionado, no NFL Draft, atrás apenas de Trevor Lawrence e, assim como o “Sunshine”, ter a titularidade assegurada desde a semana 1, o camisa 2 dos Jets é frequentemente ignorado nos círculos de discussão de fantasy, pois não possui a mesma proeminência com as pernas que Justin Fields e Trey Lance.
Ainda que o upside da referida dupla seja realmente mais tentador, a distância de ranqueamento ou ADP dela em relação a “Zach Attack”, que sequer é draftado na maioria dos drafts convencionais, não se justifica. Tendo tido discutivelmente o melhor desempenho entre os QBs calouros na pré-temporada, Wilson e seu destacado talento de braço podem fazê-lo ser o “Justin Herbert de 2021”. (André)
Trey Lance – San Francisco 49ers
Preciso ser honesto e admitir que não vejo Trey Lance sendo titular dos 49ers tão cedo. Sou torcedor do clube e acompanho todas as notícias, por isso tenho tranquilidade em afirmar que o time realmente acredita que Jimmy Garoppolo é o QB que lhes dá mais chance de vencer. Chances são que Lance virará titular em algum momento da segunda metade da temporada, mas não é certeza.
Porém, se ele virar, o céu é o limite! Afinal, existem duas coisas que fazem um QB terminar o ano como um dos maiores pontuadores do fantasy: ou ele corre muito com a bola, ou ele marca muitos TDs (marca muito TD quem joga em excelentes ataques). Quando um QB faz os dois, resulta em temporadas como a de Josh Allen em 2020. E Lance deve, sim, fazer os dois. Ele já deve entrar na liga sendo um dos 5 QBs com mais jardas corridas por jogo na NFL e jogará num ataque de Kyle Shanahan, sendo sempre dos melhores da liga (e pode inclusive ser O MELHOR com a chegada de Trey). A cereja no bolo, e o que faz Lance ser um verdadeiro league-winner, é a tabela dos Niners nas semanas 14 a 17: Bengals, Falcons, Titans, Texans. (Brettas)
Ryan Fitzpatrick – Washington Football Team
Em 2020, Fitzmagic foi bem (QBR 76,9). Nesta temporada, deve ir melhor, com boas armas como WR Terry McLaurin e WR Curtis Samuel, além do RB Antonio Gibson. Seu ADP no Sleeper é QB #25. Ele tem condições de chegar no Top 16. (Natanael)
Jalen Hurts – Philadelphia Eagles
A fé no ataque de Philadelphia não está muito grande, porém um QB com alegria nas pernas sempre nos dá um piso mais alto, e Hurts mostrou isso nas últimas rodadas de 2020. Mais aclimatado ao time e ao novo sistema ofensivo, ele pode dar um retorno mais consistente do que seu ADP de QB13 sugere. (Rui Mauricio)
Tua Tagovailoa – Miami Dolphins
Tua Tagovailoa teve uma temporada de calouro muito ruim, custando aos Dolphins algumas derrotas e também seus managers no fantasy. Nos jogos em que jogou pelo menos 68% dos snaps, Tua teve média de 15.57 pontos, suficiente para ser o QB 27 dentre os QBs que jogaram pelo menos 9 jogos. Mas para 2021 podemos esperar um grande salto em sua produção.
Nessa temporada os Dolphins mudaram de Coordenador ofensivo, que não deve limitar o QB a passes curtos. Na temporada de 2020 os passes do calouro viajaram em média 5.6 jardas antes de chegar nos seus recebedores, valor menor que os de Nick Foles, Nick Mullens e Cam Newton, por exemplo. Além de novo OC Tua também terá novas armas para acionar, Will Fuller, cujo ponto forte são as recepções em bolas longas e o calouro Jaylen Waddle, outro jogador que mostrou enorme potencial nesse quesito.
Outro fator que devemos considerar é que Tua sofreu uma lesão no fim de 2019 que o afastaria dos gramados por um bom tempo e que pode tê-lo afetado na temporada passada, principalmente no jogo corrido. Como calouro, ele correu 36 vezes e acumulou 109 jardas e 3 TDs, números baixos se comparados com sua carreira no College. (Sérgio)
Running Backs
Trey Sermon – San Francisco 49ers
Os 49ers precisam de alguém saudável para correr com a bola, e investiram uma terceira rodada de draft para isso: Trey Sermon é o nome que promete atender a estas expectativas, e, mesmo estando muito baixo nos rankings (RB33 no Sleeper), ele pode assumir esse backfield muito antes que pensamos e ser, no mínimo, um RB2 ao fim de 2021. (Rui Mauricio)
Um power back que, ao contrário dos últimos que tiveram sucesso nesse sistema, foi realmente draftado por Kyle Shanahan e companhia com uma escolha de terceiro round, Sermon tem como principal concorrente um RB de muita velocidade, mas pouca durabilidade e muita idade.
Por isso que ranqueio o rookie acima do veterano Raheem Mostert e continuarei aproveitando o valor advindo da recente inversão em ADP, que parece ter supervalorizado a utilização do camisa 31 na pré-temporada e deixado passar batido que o calouro está mais que garantido ao menos como RB2 – para não dizer RB1B – de um dos melhores ataques terrestres da NFL, iniciando a temporada com cerca de 30 a 40% dos toques nesse comitê, mas com tudo para tomar conta dele mais cedo do que se imagina. (André)
James White (NE)
Um dos principais reflexos do corte de Cam Newton e consequente titularidade imediata de Mac Jones, que ajudou basicamente todos os skill position players dos Patriots, o veterano especialista em receber passes subiu bastante de valor.
Isso porque os scrambles de Cam tendem a ser substituídos por checkdowns para o camisa 28, que, além disso, deve passar a ter mais jogadas desenhadas a seu redor, o que foi um dos pontos-chave do ataque coordenado por Josh McDaniels à época em que tinha como QB um típico pocket passer – e que rendeu a White desempenhos de RB6 e RB18 em ligas PPR nos anos de 2018 e 2019. (André)
Chase Edmonds – Arizona Cardinals
Edmonds é a combinação perfeita de bom piso e bom teto. O piso é excelente, e configura Edmonds como um dos pouquíssimos RBs seguros dessa faixa do draft. A razão do piso bom é que Edmonds será o RB1 de um time com bom ataque (o contrato de Conner é de 1 ano e 1,75mi, salário baixo até para reserva) e é o principal recebedor de passes dentre os RBs do time. No ano passado, Edmonds era o RB2 dos Cardinals e recebeu 53 passes. O esquema spread de Kingsbury sempre contou com muitos passes para RBs, desde a época no College.
E o bom teto de Edmonds é apoiado na grande incerteza que envolve James Conner. Caso Conner se lesione ou decepcione Kingsbury, o backfield acabará sobrando para Chase. E esse teto é mais provável do que parece, se considerarmos que Conner é o RB mais propenso a lesão da NFL e também que ele jogou muito mal no ano passado a ponto de ser rejeitado por Pittsburgh e pouco desejado pelos times na free agency (por isso seu contrato baixo). Eu não confio que Conner ainda seja um bom RB nesse ponto da carreira. Edmonds é meu RB22. (Brettas)
Clyde Edwards-Helaire – Kansas City Chiefs
CEH jogou 6 jogos antes da chegada de Le’Veon Bell aos Chiefs, e nesses jogos a sua competição no backfield era a mesmíssima que será nesse ano. Nesses 6 jogos, Clyde teve mais de 20 carregadas em 3 jogos (tendo jogos de 25 e 26) e teve mais de 6 targets em 3 (tendo 2 jogos com 8). Também foi o goal-line back no período. O total de pontos que ele fez nesse período foi 95, média de 15,8 por jogo.
Caso Clyde faça essa mesmíssima média nesse ano, ele será, sim, uma boa escolha no seu ADP de RB14. E não há razões para pensar que a média caia, mas sim que aumente. Afinal, Clyde era calouro (e jovem, de 21 anos) e esses foram seus primeiros 6 jogos da carreira. É natural pensar que Reid dará mais volume ao RB no seu segundo ano. Além disso, ele conseguiu essa boa média apesar de ter tido a incrível má sorte de só marcar 1 TD em 6 jogos, jogando no melhor ataque da liga! Certamente haverá uma regressão à média e o número de TDs por jogo aumentará. Por fim, temos que ressaltar a melhora da linha ofensiva de Kansas City, que deverá melhorar a eficiência de Clyde (especialmente na goal-line). Clyde é meu RB12. (Brettas)
Malcolm Brown – Miami Dolphins
Não tem um teto alto, mas pode ter um piso considerável. É o tipo de jogador que pode se adaptar bem no ataque do Dolphins e ganhar uma importante função, principalmente nas corridas próximas à linha de gol. Seu ADP atual é de RB #64, mas tem potencial para ser RB #50 ou mais acima. (Natanael)
Giovanni Bernard – Tampa Bay Buccaneers
Ele é muito bom como RB que recebe bolas, sendo o melhor do backfied nesse quesito. Tom Brady gosta de running backs com características de Bernard. Pode desempenhar o papel que James White desempenhou nos Patriots. ADP #55 com potencial para ser RB #35. (Natanael)
David Montgomery
Sem Tarik Cohen em seu caminho no começo dessa temporada, Monty deve ter volume semelhante ao ano passado, em que não viu competição por toques na bola e ainda teve um calendário dos sonhos para fechar o ano entre os melhores da posição. (Rui Mauricio)
Sony Michel
A crença geral é de que Darrell Henderson vai liderar os Rams nas corridas, mas creio que essa liderança será, no mínimo, bem disputada com o recém-chegado Sony Michel, que foi escolha de 1ª rodada em 2018 e tem muito talento para demandar toques no time que perdeu Cam Akers. A iniciativa do time de buscar Michel logo após a lesão do segundanista mostra que Henderson não é um candidato a bellcow do time. (Rui Mauricio)
Zack Moss – Buffalo Bills
Zack Moss teve um primeiro ano de carreira muito atrapalhado por lesões e que acabou por deixar a desejar em termos de fantasy, mas temos motivos para ser otimistas para sua temporada 2021.
Devin Singletary já mostrou que não é o RB que vai ser o líder de carregadas em Bufallo. Em suas duas temporadas por lá, a comissão técnica não demonstrou confiança em sua utilização, especialmente na Red Zone. Em 2019, ele ficou atrás de Frank Gore nas corridas que mais importam para o fantasy, já em 2020, Moss teve mais corridas na Red Zone que o veterano,em especial dentro da linha de 5 jardas, 33.3% das corridas contra 20.8%, mesmo não tendo jogado 3 jogos e participado pouco de outros 3 jogos.
Outro fator que deixa Zack Moss muito atraente é seu ADP. Na região em que é draftado, Moss é um dos poucos que pode ser líder do seu backfield e num dos melhores ataques da liga. O RB dos Bills está sendo draftado depois de jogadores como Kenyan Drake, James Conner e David Johnson. (Sérgio)
Gus Edwards – Baltimore Ravens
Gus Edwards é o segundo RB dos Ravens, o time que mais corre na NFL. “The Bus” tem 3 anos de experiência e sempre passou de 133 corridas e vem de uma temporada que anotou 6 TDs.
Com a saída de Mark Ingram, J.K. Dobbins deve assumir um posto de mais relevância no backfield de Baltimore, mas Edwards ainda deve manter seu valor como um RB3 no fantasy. Atualmente ele é draftado como um RB4 baixo, junto com outros RBs que precisam de uma lesão para ter mais relevância como, Devin SIngletary, Tony Pollard, Jamaal Williams e J.D. McKissic. (Sérgio)
Nota do Editor: O nome de Gus Edwards foi adicionado antes da lesão de J.K. Dobbins, quando Gus “the bus” ainda saia mais para o final dos Drafts, mas todos os argumentos feitos para o veterano, servem para Ty’Son Williams que deve herdar o posto que antes era de Gus. Ty’Son muitas vezes nem é draftado, portanto você deveria escolhê-lo na última rodada e ter um jogador que pode entrar no seu FLEX.
Wide Receivers
Como eu tenho certeza que os dois principais valores dessa posição – Corey Davis (NYJ) e Brandin Cooks (HOU) – serão mencionados pelos meus amigos, vou citar outros dois para tentar não ser repetitivo. (André)
Curtis Samuel – Washington Football Team
Depois de ter sido o WR25 em 2020 como terceira opção de um ataque comandado pelo conservador Teddy Bridgewater, em 2021 chega para ser a segunda opção de um ataque comandado pelo destemido (ou inconsequente, depende do seu ponto de vista) Ryan Fitzpatrick.
De quebra, volta a atuar em um sistema que, há dois anos, o utilizou como ameaça em profundidade, mas que, tendo Kyle Allen como QB, não possuía o necessário para explorar todo o potencial desse jogador que também atua em situações “horizontais” de jogo – inclusive em corridas – e que foi esquecido além da conta após ter se lesionado e perdido alguns treinos na pré-temporada. (André)
Nico Collins (HOU)
Companheiro de Brandin Cooks no pior time da NFL e que, por consequência, terá que correr bastante atrás do placar, o calouro vem recebendo avaliações positivas ao longo de todo o período de treinos preparatórios para a temporada.
Soma-se isso à dispensa de Keke Coutee e à troca de Randall Cobb de volta para Green Bay, que fizeram com que Chris Conley e o recém-chegado Anthony Miller sejam suas principais concorrências por snaps em 2021, e você tem um panorama bastante interessante para que o fisicamente privilegiado rookie tenha um impacto já este ano. (André)
Tee Higgins – Cincinnati Bengals
Higgins discretamente fez 900 jardas e 6 TDs no seu ano de calouro, numa temporada em que Joe Burrow jogou apenas 10 jogos. Ele é o WR1 dos Bengals esse ano, opinião que eu já defendia antes mesmo do training camp conturbado de Ja’Marr Chase. Higgins é alto e já tem o perfil de WR alfa, tendo inclusive ganhado massa magra significativa nesse ano.
Zac Taylor, HC dos Bengals, foi extremamente pass-heavy no ano passado, mesmo com Burrow sendo calouro. Até se lesionar, Burrow era o QB com mais passes tentados na NFL. A tendência é que isso se mantenha no segundo ano de Joe, e uma temporada de 5000 jardas (que seria excelente para seu WR1) é muito possível.
Por fim, temos que diminuir as expectativas para Chase. Ele é muito jovem, não jogava futebol americano havia 1 ano (foi opt-out no College) e, mais importante, é calouro. É raríssimo um WR ter mais de 1000 jardas no ano de rookie, e o ADP de Chase indica que todos já contam que isso será certeza. É interessante lembrar que tivemos 3 WRs selecionados na primeira metade da primeira rodada do draft do ano passado (inclusive dois talentosíssimos em Jeudy e Lamb), e nenhum conseguiu mais de 950 jardas. Higgins é meu WR21. (Brettas)
Odell Beckham Jr – Cleveland Browns
Existe uma máxima no fantasy que diz que targets são fruto de merecimento. Ou seja, WRs bons ganham muitos targets. Não é como volume para RBs, que é ditado principalmente pela situação em que se encontram. O caso de Stefon Diggs e Keenan Allen no ano passado, draftados fora do top 25 de WRs e brilhando no fantasy, ilustra bem isso. E esse ano temos Odell, um dos 10 WRs mais talentosos do século, draftado como WR28.
E não venha me dizer que Odell não seja mais bom jogador: Matt Harmon, especialista em WR, disse que OBJ jogou muito bem no ano passado antes da sua lesão, lembrando o Odell dos velhos tempos. Além disso, o jogador é uma boa aposta para marcar mais de 8 TDs nesse ano, e pode ser que marque até 12. Afinal, o Browns tem um dos melhores ataques da liga, deve ter muitos TDs e Odell sempre foi excelente na redzone (desde a época em que marcou 25 TDs nos primeiros 27 jogos da carreira).
E não se preocupe, de maneira nenhuma, com Jarvis Landry. Nos 7 jogos em que OBJ esteve saudável em 2020, Jarvis teve média de 9,4 pontos de fantasy por jogo como recebedor. Odell é o alfa. É meu WR24. (Brettas)
Bryan Edwards – Las Vegas Raiders
Com ADP de WR#64 no Sleeper, Edwards deve ser o principal WR dos Raiders e com o segundo maior volume de targets (o primeiro deve ser o TE Darren Waller). Ele é rápido, bom nas recepções contestadas e muitas vezes comparado a Davante Adams. Pode chegar ao Top 50. (Natanael)
Elijah Moore – New York Jets
É um Jarvis Landry mais rápido. Pode não ter um teto alto, até mesmo em razão do QB, mas terá muitos targets e poderá ser uma opção de WR Flex. ADP #55 com potencial para ser WR #46. (Natanael)
Robby Anderson – Carolina Panthers
Se, ano passado, Anderson rendeu bem com Teddy Bridgewater, o que esperar de seu reencontro com Sam Darnold? Acredito que seu ADP baixo não reflete o seu potencial de, pelo menos, WR2. (Rui Mauricio)
Brandin Cooks – Houston Texans
É inacreditável que um WR1 do calibre de Cooks esteja atrás de tantos outros nomes que não terão o mesmo volume que ele. Dito isto, o alvo principal dos Texans é um jogador talentoso e eficiente com a bola nas mãos e é um valor gigantesco escondido depois de vários outros wide receivers. (Rui Mauricio)
Corey Davis – New York Jets
Após sua melhor temporada na NFL, Corey Davis recebeu um ótimo contrato para ser o principal recebedor dos Jets e de seu QB calouro Zach Wilson. Pela primeira vez na carreira Davis será o principal alvo de um QB capaz de conduzir o ataque, já que nos seus dois primeiros anos ele teve Mariota como seu passador e nos anos seguintes ele ficou atrás de A.J. Brown na preferência de Tannehill.
Na temporada de 2020, mesmo sendo o segundo alvo de um ataque que não passa muito a bola, Davis teve 92 alvos, 65 recepções, 984 jardas e 5 TDs, mesmo não jogando 16 jogos. Em 2021 podemos esperar que ele passe das 1000 jardas pela primeira vez na carreira e aumente o número de TDs da temporada anterior.
Davis tem potencial para ser um bom FLEX no fantasy, enquanto está sendo draftado quase como um WR4 junto de nomes como, Michael Pittman e os WRs de Baltimore, Rashod Bateman e Marquise Hollywood. (Sérgio)
Antonio Brown – Tampa Bay Buccaneers
Antonio Brown foi contratado no meio da temporada a pedido de Tom Brady no ano passado e mesmo sem jogar há mais de um ano e sem ter feito pré temporada, foi muito acionado pelo QB de Tampa Bay. Teve 61 alvos, 45 recepções , 483 jardas e 4 TDs em apenas 8 jogos. Depois que Brown foi ativado na semana 9, os 3 WRs de Tampa tiveram números muito parecidos, inclusive com AB liderando em recepções.
Em termos de fantasy, que é o que nos interessa mais, Brown teve nos 8 jogos que participou, média de 14.83 pontos, 21ª maior média entre os WRs acima de nomes como, Amari Cooper e Diontae Johnson. Se tivesse jogado 16 jogos com essa média teria terminado com a 15ª maior pontuação da temporada.
Para 2021 com uma preparação muito mais adequada, AB é um valor absurdo sendo draftado na 9ª rodada trás de nomes como Laviska Shenault, Jarvis Landry e Deebo Samuel. (Sérgio)
Tight Ends
Mo Alie-Cox – Indianapolis Colts
Como eu já cansei de falar e escrever que, dentro do top 6 claro, não consigo entender a razão pela qual T.J. Hockenson vem sendo selecionado em sexto, e não em quarto, vou citar alguém que pode ser classificado como deep sleeper e é facilmente encontrado na última escolha de drafts convencionais com 15 rodadas: Mo Alie-Cox, do Indianapolis Colts.
Agora sem a concorrência de Trey Burton e com o veterano Jack Doyle cada vez mais focado em bloquear, o “Gigantor” deve ser o principal TE recebedor da equipe que, a partir de 2021, tem como QB um jogador que, em Philadelphia, sempre gostou de acionar jogadores da posição.
A maior ameaça a Alie-Cox talvez seja o calouro Kylen Granson. Porém, considerando o histórico de TEs em primeiro ano na liga profissional, apostaria minhas fichas no atleta que chega à quarta temporada na NFL. (André)
Jonnu Smith – New England Patriots
Tudo começa pelo corpo de recebedores de Patriots: Nelson Agholor, Jakobi Meyers e Kendrick Bourne. Nenhum deles tem história prolífica na NFL, e por isso eu não ficaria surpreso se Jonnu Smith se firmasse como a primeira opção para passes em New England, suplantando todos os WRs da equipe. Jonnu também é muito atlético e atua mais como recebedor do que como bloqueador, tendo como principal qualidade as jardas após a recepção. Inclusive, antes mesmo de Jonnu ser free agent, Bill Belichick já tinha dito que Jonnu era “provavelmente o melhor jogador da liga após a recepção” e que já o tinha visto jogando como running back e que “ele pareceu muito bom nessa função”. É bem possível que Jonnu marque um ou dois TDs corridos em 2021.
Quanto a Hunter Henry, não me preocupo muito. Jonnu foi a primeira contratação do Patriots (e a prioritária) na free agency, recebeu mais dinheiro garantido que Henry, ganhou contrato um ano mais longo que o de Hunter e também foi desejado por mais times que seu companheiro de posição. Diante desses quatro fatores, eu me surpreenderia muito se Jonnu não fosse o TE1 da equipe.
Smith já era o meu TE sleeper favorito antes mesmo da notícia da titularidade de Mac Jones. Agora, então, é mais querido ainda por mim. É meu TE8. (Brettas)
Adam Trautman – New Orleans Saints
A posição de WR2 está aberta nos Saints, já que Michael Thomas está na PUP List. Alvin Kamara não deverá receber todos os passes. Então, Trautman poderá ter um bom número de targets. Com ADP #25, Trautman pode ser uma boa opção como TE #12 nas primeiras semanas da temporada. (Natanael)
Com a lesão de Michael Thomas, que deve tirá-lo de campo por quase toda a temporada, além de não sabermos quem será o QB, também não sabemos ao certo quem será o principal alvo do QB escolhido, atrás de Alvin Kamara. Minha aposta é que esse alvo será o TE Adam Trautman, cuja primeira temporada teve momentos que mostraram potencial.
O principal argumento para Trautman, é que as duas alternativas para liderar o ataque de NO, Jameis Winston e Taysom Hill, são jogadores que usam muito o TE. Nos 4 jogos em que foi titular em 2020, Hill usou o TE em 18% dos seus passes, enquanto Winston nos seus anos de Tampa Bay cansou de usar os TEs na Red Zone, dando notoriedade a nomes como Cameron Brate que teve mais de 5 TDs por média nos 5 anos com o QB.
Sem MT ou um nome mais relevante no corpo WRs dos Saints, Trautman terá um excelente volume, podendo liderar o time em alvos. O que faz de seu ADP uma pechincha saindo na 13ª rodada atrás de nomes como Evan Engram e Robert Tonyan, o TE dos Saints será um steal maravilhoso para os mais atentos no fantasy. (Sérgio)
Blake Jarwin – Dallas Cowboys
Jarwin era candidatíssimo a breakout em 2020 e, em minha opinião, isto foi apenas adiado para 2021. Com Dak Prescott, ele deve ter várias semanas pegando TDs e figurando entre os melhores TDs. (Rui Mauricio)