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Esquenta pra Semana 11

O funil dos playoffs está cada vez mais próximo, e qualquer detalhe importa. Aqui no esquenta você obtém alguns caminhos a seguir e outros a evitar a partir de estatísticas globais e/ou recentes sobre os times e as posições mais relevantes do fantasy football.

Quarterbacks

  1. Russell Wilson, naquela que é provavelmente a sua pior temporada, volta a enfrentar os Raiders, únicos que lhe deram um lugar no top-12 semanal. Las Vegas, o pior time defendendo QBs, fez mais um top-10 em Matt Ryan.
  2. Dak Prescott passou 46 vezes contra Green Bay, um recorde. Mesmo com todo o esforço, os Cowboys perderam o jogo na prorrogação, e Ryan Tannehill, de 36 tentativas contra Denver, é o próximo a testar a defesa aérea dos Packers.
  3. Atlanta permitiu que PJ Walker (2x) e Justin Herbert anotassem 34 pontos nas últimas três partidas somadas. Agora eles enfrentam Justin Fields, que marcou 40 e 39 pontos nas últimas duas rodadas.
  4. Mais uma curiosidade sobre o confronto entre Falcons e Bears é que Atlanta é quem mais cede jardas de passe em média ao QB1, mas Justin Fields tem menos de 150 jardas de passe por jogo e nunca teve mais que 208 este ano. No entanto Fields tem 3 das 10 maiores marcas em jardas corridas de QBs: 178 (1º), 147 (2º) e 88 (8º).
  5. Da semana 5 à 10 (6 jogos), Fields tem média de 27 pontos standard, contra 9 nas primeiras quatro.
  6. Joe Burrow começou a temporada abaixo das expectativas, marcando 16 pontos contra os Steelers e 14 contra os Cowboys. Desde então, a sua média é de 23 pontos. Agora ele volta a enfrentar Pittsburgh, que tem TJ Watt novamente no pass rush e isso, somado à ausência de Ja’Marr Chase, deve reduzir o teto do QB dos Bengals.
  7. Trevor Lawrence passou para 2 TDs contra os Chiefs, defesa que mais sofre TDs de passe em média de QB1. Justin Herbert, lesionado e fazendo temporada abaixo do esperado, volta a jogar com KC, contra quem passou 3 vezes para TD na semana 2.
  8. O New Orleans Saints só pegou uma interceptação de QB1 (e outra do Carr quando este conseguiu marcar menos que Jarrett Stidham). Os Rams, próximos adversários, apesar de enfrentar uma secundária fraca, não devem contar com Cooper Kupp, o que é muito ruim para Matthew Stafford e John Wolford.

Running Backs

  1. De nove RB1s que enfrentaram Houston, sete foram top-12 na semana. Dos sete, seis foram top-5. Se Washington der muitos snaps para Antonio Gibson, ele vai pontuar muito bem, mas o melhor que ele teve como RB1 foi 64% na semana 1.
  2. Não é fácil ser RB1 contra os Patriots: média de 9 corridas por jogo e 10 pontos PPR. Michael Carter será uma opção flex de piso.
  3. Miles Sanders não tem sido bem acionado no jogo aéreo dos Eagles, mas pega os Colts, que cederam 15% ou mais de target share ao RB1 nos últimos 4 jogos.
  4. Austin Ekeler foi mais um prejudicado pela defesa dos 49ers e teve apenas 54% das carregadas entre os RBs dos Chargers. Sinal amarelo para James Conner, que teve 96% contra os Rams e pega San Francisco.
  5. Os Bears sofreram TD corrido de Jamaal Williams e D’Andre Swift na semana passada, sendo a 2ª defesa que mais cede TDs corridos em média para RB1. Cordarrelle Patterson deve ter uma boa semana 10 depois da fraca atuação contra Carolina.
  6. A defesa dos Titans é duríssima para RB1s, porém é uma das que mais vê passes na direção deles. Assim, Aaron Jones é uma escalação fácil em PPR mas de pouco apelo em standard.
  7. Christian McCaffrey teve poucas jardas de scrimmage contra os Chargers, muito em função do retorno de Elijah Mitchell, que se aproveitou da fraqueza adversária contra RBs e acumulou 89 jardas em pomposas 18 carregadas. No jogo entre Chiefs e Chargers, Isiah Pacheco pode ter boa pontuação e deixar pra trás o fumble perdido contra os Jaguars.

Wide Receivers

  1. Os Rams cedem em média 33% de target share ao WR1 oposto, e DeAndre Hopkins confirmou a tendência com 40%. Chris Olave, que decepcionou contra os Steelers tendo apenas 17.9%, terá a oportunidade para se redimir.
  2. Contrariando expectativas, Christian Kirk teve 34% de alvos contra os Chiefs, cuja média era de 17% ao WR1 antes de receber os Jaguars. Os Chargers, muito desfalcados, provavelmente vão se apoiar em DeAndre Carter e Josh Palmer novamente, mas nenhum deles tem grandes expectativas de volume no jogo.
  3. Por falar em Chargers, Brandon Aiyuk passou vazio contra eles, mas pega os Cardinals que, apesar de ser o time que menos cede TD para WR1, vem de dois jogos seguidos permitindo ao adversário chegar à endzone (Tyler Lockett, Van Jefferson).
  4. Darius Slayton esteve presente em 80% dos snaps dos Giants contra os Texans e saiu com maravilhosos 18 pontos. Houston vê o WR1 adversário jogar em média 87% dos snaps, e Curtis Samuel, Jahan Dotson ou Terry McLaurin devem ter oportunidades de sobra para marcar pontos.
  5. CeeDee Lamb tem média de 33% de alvos desde a semana 3 e pega os Vikings, que viram Tyreek Hill, DeAndre Hopkins e Stefon Diggs passarem de 30% contra eles.
  6. Christian Watson foi o primeiro WR1 dos Packers neste ano a passar de 40% de targets, volume coroado com três TDs recebidos. Watson, que deve ser o líder do time daqui pra frente salvo uma catástrofe, enfrenta os Titans, que, apesar de ter média baixa (23%), viu Courtland Sutton alcançar 28.9% na semana 10.

Tight Ends

  1. Juwan Johnson teve 25% de alvos contra os Steelers, o terceiro tight end seguido a ter 20% ou mais contra PIttsburgh, que agora enfrenta os Bengals, de Hayden Hurst, que está com média de 15% de share nos últimos dois jogos (em que Ja’Marr Chase não jogou, lesionado).
  2. Por falar em Juwan Johnson, ele terá pela frente a defesa que menos dá oportunidades a tight ends: os Rams só permitem 9% de alvos em média e isso faz com que Johnson seja um jogador dependente de TD nesta rodada.
  3. Os Packers cederam TD para tight ends em três semanas consecutivas (Dawson Knox, James Mitchell, Dalton Schultz). Austin Hooper e o calouro Chigoziem Okonkwo querem manter a escrita nesta semana.
  4. George Kittle tem sido errático em 2022, mas enfrentar os Cardinals é um bom confronto em PPR, pois o time tem cedido em média 5.4 recepções por jogo ao TE1 oposto.