O Fantasy Football é um jogo que vem mudando sua tendência nos últimos anos. Outrora um jogo que running back era o alvo inicial em drafts, hoje vemos uma nova onda surgindo, com os wide receivers dominando a primeira rodada na maioria dos drafts, chamada de Zero-RB.
A estratégia Zero-RB tem sido muito vista pelos jogadores do fantasy game. Eu, particularmente, tenho gostado muito de explorar esse caminho, onde foco em preencher as demais posições de um time antes de pensar no meu RB. Normalmente a estratégia faz com o GM só comece a draftar seus corredores lá para a sétima rodada.
Bom, para exemplificar, decidi trazer um draft recente que realizei, explicando como montei meu elenco e os caminhos que segui aqui para ter um bom zero-RB.
Vamos lá…
O Time
WR | RB | QB | TE |
---|---|---|---|
Puka Nacua | Brian Robinson | C.J. Stroud | Jake Ferguson |
Marvin Harrison | Gus Edwards | Deshaun Watson | Noah Fant |
Jaylen Waddle | Kendre Miller | Tucker Kraft | |
D.K. Metcalf | MarShawn Lloyd | ||
Christian Kirk | Trey Sermon | ||
Terry McLaurin | |||
Khalil Shakir | |||
Dontayvion Wicks |
Nessa liga que estou usando, fui sorteado com a pick 12. Como não consegui ninguém do Top 8 (em ligas 1QB), decidir focar em coletar WRs aqui. E pasmem, já adianto, foram 6 recebedores escolhidos em sequência. Na primeira virada, Puka Nacua e Marvin Harrison foram as escolhas, uma vez que AJ Brown saiu na 11 e preferi apostar nos dois jovens talentos.
Na rodada seguinte, a queda de Jaylen Waddle foi atrativa e não tive como fugir. Com ele, trouxe DK Metcalf, uma vez que nessa faixa os RBs disponíveis não agradavam comparado as opções de WRs (Jacobs, White e Cook). Na quinta e sexta escolha, trouxe C. Kirk e Terry McLaurin. Essa volta foi difícil, nomes como Walker, Conner e Montgomery podiam ter saído, mas foquei em escolher corredores mais para frente.
Fechando a estrutura de wide receivers, hora de olhar para o resto do time. Eis que chegaram CJ Stroud e Jake Ferguson, nomes que gosto para 2024 e foram atrativos nessa altura do draft.
Na nona escolha, já era a hora de apontar e trazer os corredores do elenco. Brian Robinson e Gus Edwards vieram. Ambos devem estar em comitê e podem se beneficiar dos novos sistemas de jogo, apesar de não serem alfas em seus times.
Na sequência, Shakir e Wicks vieram pra fechar os recebedores. Na 13 e 14, mais dois RBs chegam. Agora, a aposta de jovens que podem surpreender ou se aproveitar de uma lesão. Miller joga no time de Alvin Kamara, quem sabe não seja a hora de passar o bastão em New Orleans. MarShawn Lloyd veio no draft e pode roubar snaps de AJ Dillon e Jacobs.
Nas últimas 4 escolhas, peguei Deshaun Watson como QB reserva, Noah Fant e Tucker Kraft para TE. Trey Sermon foi o quinto RB, entrando como um jogador reserva que pode se beneficiar do titular.
E assim fechei um zero-RB que me agradou, já que foquei meus flexes no sucesso dos WRs e o foco na posição foi de achar dois titulares na temporada entre os cinco nomes.
Ou seja, a essência da estratégia é não focar em RB muito cedo, mas sim achar jogadores valiosos e que possam ser úteis na posição. Sua posição de draft e como seus adversários pensam podem mudar a opinião sobre pegar jogador x ou y, mas não podem mudar sua decisão de seguir aquela estratégia.