Escolha de primeira rodada em 2015, Corey Davis estava começando a engrenar em Tennessee quando virou free agent. Agora que é membro do New York Jets, vamos ver se o seu talento escondido é capaz de superar as dificuldades de jogar numa franquia acostumada a campanhas ruins.
Quarterback
Depois do frenezi da free agency, os Jets encerraram o projeto Sam Darnold enviando-o para os Panthers. Com isso, Davis terá um calouro passando a bola.
Concorrência
Davis não foi o único WR a chegar pela free agency: Keelan Cole (ex-Jaguars) também chegou para ajudar o misterioso novo QB dos Jets, que já contavam com Jamison Crowder e Denzel Mims (escolha de 2ª rodada em 2020). Davis assinou um bom contrato e deve brigar com Crowder pelo posto de WR1 do time.
Calendário
A julgar pelo que vimos em 2020 e os próximos adversários, que incluem equipes mais fracas da NFC e AFC South, os Jets terão cerca de 6 jogos “ganháveis”, ou seja, 11 confrontos difíceis. Se a Gang Green draftar um pocket passer puro, teremos mais chances para Davis e cia.; se o novo QB tiver alegria nas pernas, serão menos tentativas de passes, mas não tão menos assim. Em todo caso, não devemos esperar uma temporada positiva, portanto os Jets vão passar muito a bola (quando e se a tiverem).
Previsão
Corey Davis deixou uma franquia que vem frequentando os playoffs para se juntar a Adam Gase num time que está em eterna reconstrução. Pelos exemplos mais recentes de WRs que trocam de time, é bom quando o jogador é talentoso e muda para um time melhor (Odell Beckham, Stefon Diggs, DeAndre Hopkins). Davis é talentoso, mas não como os nomes que citamos, além de encarar, pelos próximos anos, temporadas mais difíceis. Em 2021, ele vai lutar para ser WR2/flex semanalmente, tendo teto baixo.
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