Posição vem ganhando maior valor com crescimento das ligas de Tight End Premium.
TIER 1
Dominantes em 2020, Travis Kelce e Darren Waller estão à espera de um retorno reluzente de George Kittle para 2021. O tight end de San Francisco foi ausente em parte da temporada passada com uma lesão no joelho, produzindo bem abaixo das expectativas. Os três provavelmente ocuparão as primeiras posições nos rankings de pré-temporada, sendo a tier mais nítida dentro da posição. Kelce é, certamente, o número 1 para a maioria dos analistas e entusiastas de fantasy. Ainda, acredito em Waller com uma certa vantagem sobre Kittle, sobretudo por ser o incontestável recebedor nos Raiders.
TIER 2
Passando destes três grandes nomes, torna-se difícil ter 100% de segurança na posição. Enxerga-se uma tier composta por T.J. Hockenson, Mark Andrews, Kyle Pitts e Dallas Goedert. Na dianteira, Hockenson será certamente o recebedor número 1 do seu time, assim como Darren Waller. A grande dúvida que cerca o número 88 dos Lions é o quarterback. Jared Goff é bem sucedido na liga muito por causa de um excelente sistema montado por Sean McVay no Los Angeles Rams. Com uma comissão técnica inexperiente, além dos últimos anos de Goff bem questionáveis, o ataque de Detroit vira uma grande incógnita. Contudo, Hockenson ainda deve ter um volume altíssimo nessa unidade, portanto, gerando números altos.
Partindo para Kyle Pitts, o novo jogador dos Falcons é um dos mais talentosos tight ends saindo do draft nos últimos anos. Sua capacidade dentro de campo gera muita expectativa em seu nome, acima de tudo em questões de fantasy. Mesmo sendo calouro, ele sobressai em relação a Mark Andrews e Dallas Goedert. Andrews é outro tight end talentoso, porém teve um 2020 inferior ao seu ano de calouro. Goedert será absoluto na posição com a saída de Zach Ertz, entretanto Jalen Hurts é uma enorme dúvida nesse ataque de Philadelphia.
Recordando o tema do texto, repara-se o gap em termos de pontuação. Tirando como exemplo 2020, Travis Kelce e Darren Waller – que compõem a tier 1 – produziram 312 e 278 pontos, respectivamente. Na tier 2, ainda em 2020, o maior pontuador foi T.J. Hockenson com 175 pontos.
TIER 3
Agora entrando direto para a prateleira 3, Noah Fant, Logan Thomas e Mike Gesicki são os nomes que a compõem. Thomas é provavelmente o tight end mais subestimado nos rankings. O jogador de Washington poderia facilmente integrar a tier 2, sobretudo se levarmos somente em consideração o ano de 2020 para a análise de 2021. Todavia, ele ainda está inserido na tier 3, uma vez que ano passado foi a primeira temporada de grande destaque do número 82. Gesicki e Fant são jovens tight ends talentosos, que enfrentam problemas diferentes. Mike passou pela falta de consistência em 2020, em que 100 dos 159 pontos feito pelo jogador foram atingidos em cinco jogos. Já Fant, enfrenta a dificuldade de não ter um bom quarterback lançando bolas em Denver, além de sofrer com lesões constantes em sua carreira, impossibilitando uma continuidade no ataque dos Broncos.
ÚLTIMOS TIERS
Após estas primeiras três tiers, atinge-se o momento de inúmeras incertezas. Ainda há nomes como Evan Engram, Tyler Higbee, Hunter Henry, Jared Cook, Robert Tonyan e Rob Gronkowski que darão cerca de 130 pontos por temporada ao seu time. E ainda há jovens talentos que podem despontar como Adam Trautman, Irv Smith Jr e Cole Kmet.
Em resumo, é importante tomar de ideia o valor dos tight ends, especialmente falando em ligas redraft. Travis Kelce, Darren Waller e George Kittle são realmente certezas que todo fanático por fantasy pode apostar nas três primeiras rodadas do draft. A partir disso, está exposto um enorme gap em termos de pontuação que coloca em dúvida de quando seria “melhor” selecionarmos nomes como T.J. Hockenson, Mark Andrews e Dallas Goedert. A diferença – em pontuações ao final da temporada – de 25 a 40 pontos realmente credencia esses jogadores a posições bem mais elevadas de escolha em drafts do que outros atletas não tão cobiçados?