Qual amante de fantasy não gosta daquele incontestável wide receiver número 1 em um time? O texto de hoje vai te mostrar, caro leitor, que a opção por um recheado grupo de recebedores tem sido cada vez mais vista nas franquias da liga.
É claro que ao escrever este texto, estarei falando dos bons corpos de recebedores que vários times da NFL possuem. Jogadores medianos brigando por targets não são tão impactantes quanto os melhores da posição, pensando logicamente em termos de fantasy.
Isso que chamamos de “batalha” nada mais é que uma disputa saudável para os próprios elencos. É sonho do head coach todos os seus jogadores dando o máximo nos treinamentos, mas é uma dor de cabeça para os entusiastas do fantasy football, principalmente de analisar e determinar o principal alvo em um recheado grupo de recebedores.
Pensando logo de cara, é fácil vir na cabeça os Steelers, Bengals e Cowboys como times que detêm um grupo de WR em que todos os principais têm chances de ir bem ao fim da temporada. Ainda neste texto, há espaço para alguns outros times com boas competições. Vamos aos nomes:
Los Angeles Rams
É lógico que as principais armas de recepção no ataque dos Rams são Cooper Kupp e Robert Woods. Em 2021, os dois ainda terão esse papel no sistema montado por Sean McVay. Além disso, a chegada de Matthew Stafford, um quarterback muito melhor que Jared Goff, traz esperanças de um crescimento do ataque aéreo do time Angelino. Ainda, Woods soma em seu jogo uma facilidade de produzir jardas com a bola nas mãos, e como visto já em 2020, o camisa 11 foi acionado em formações de end around, por exemplo.
Cooper Kupp precisa melhorar sua participação, principalmente no quesito pontuação e jogadas na redzone, para vencer a “batalha” de WR1 do time. O ano de 2020 foi bem abaixo para o camisa 10, alcançando somente o posto de top 26 em ligas PPR. Talentoso, o recebedor de 28 anos tem upside para um top 15 em 2021.
Para somar nesse corpo de recebedores, os Rams assinaram com DeSean Jackson. O ex-Eagles deve ser arma em deep threat, se tiver físico e manter-se saudável ao longo da temporada. Porém, o veterano já não empolga na liga há alguns anos.
Cincinnati Bengals
Tendo a oportunidade de reforçar a linha ofensiva na escolha número 5 do draft, os Bengals deixaram de lado o setor mais prejudicado do time e apostaram em Ja’Marr Chase, ex-companheiro de Burrow em LSU.
O novato, até por tudo que cerca a sua escolha, além de um grande talento, deve assumir a posição de WR1 do time. Quem se lamenta são os owners de Tee Higgins, que esperavam um protagonismo absoluto do segundanista agora em 2021. Ainda assim, o camisa 85 dos Bengals tem upside para top 20 recebedores em ligas PPR.
Tyler Boyd perdeu espaço e volume na franquia de Cincinnati. Contudo, ainda o considero uma boa opção tendo potencial de atingir novamente o top 30 de receivers.
Pittsburgh Steelers
O ano de 2020 apontou os Steelers com as maiores médias passando a bola, tudo isso devido a um backfield bem prejudicado. Diontae Johnson, Chase Claypool e Juju Smith-Schuster foram os grandes consagrados dessa alta média. Os três figuraram no top 22 em ligas PPR. A minha esperança para 2021 é de que esse volume tenha uma certa queda. O head coach Mike Tomlin sempre foi um grande adepto ao workhorse em running backs. A escolha por Najee Harris no draft credencia a adoção desse estilo de jogo para Pittsburgh em 2021.
Dessa forma, prevalecerá o talento, possibilitando um protagonismo maior ao outro. Diontae Johnson e Chase Claypool devem sair à frente de Juju nesta disputa, tendo esse o menor ADP entre os três recebedores.
Dallas Cowboys
O ataque dos Cowboys contando com Dak Prescott é um dos mais explosivos e produtivos da liga. Amari Cooper tem potencial para atingir o top 10, sendo assim o WR1 consolidado do time texano. Cedee Lamb com todo seu talento e habilidade tem grande potencial para entrar nesse seleto grupo de 10. Ainda, temos Michael Gallup, talvez o wide receiver mais subestimado que podemos encontrar nas tiers mais baixas. O camisa 13 deve ser somente o WR3 do time, mas ainda com upside de top 30.
Tampa Bay Buccaneers
Tirando de consideração as temporadas passadas, em que os Buccaneers estavam sob o comando de Jameis Winston como QB, a chegada de Tom Brady prejudicou, tanto Mike Evans quanto Chris Godwin.
O GOAT tem em seu jogo muitos passes para running backs, tight ends e slot receivers. Dessa forma, nós vimos um 2020 muito irregular, sobretudo para Mike Evans, que pontou em alguns jogos pela sua capacidade física na redzone, ressaindo sobre as poucas recepções e targets.
Além disso, o head coach Bruce Arians tentou consolidar um jogo terrestre com Ronald Jones, em busca de proporcionar um jogo mais estável para Brady. Isto deve se manter agora em 2021. Portanto, no momento pretiro alguns recebedores a Evans e Godwin.