Parabéns a todos que chegaram aos playoffs! Jogar uma liga de roster profundo e com pouca movimentação de waiver não é fácil, o que privilegiou bastante aqueles que foram diligentes no draft.
Agora, o que vier é lucro, mas certamente haverá jogos muito disputados entre equipes fortes em todas as ligas, boa sorte!
Aqui faremos uma breve discussão dos nomes mais relevantes em diversos aspectos analisados, em especial o ADP, as vitórias obtidas e as circunstâncias pelas quais passaram os jogadores de habilidade da NFL.
Disclaimer:
- As vitórias/derrotas são aquelas registradas nas sete ligas oficiais do Brasil Fantasy Football em andamento na temporada regular 2023.
- Escalação: 1 QB, 2 RB, 3 WR, 1 TE, 3 FLEX W/R/T, 1 Superflex (Q/R/W/T).
- Pontuação: PPR, 4 pontos por TD de passe.
Retorno de investimento pelo ADP
Quarterbacks
Saldo positivo: Brock Purdy e Sam Howell.
Em que pese San Francisco não ter uma clara definição sobre o QB1 do time ao longo da offseason, Purdy já tinha mostrado competência no esquema ofensivo de Kyle Shanahan e dava sinais de que seria o titular da equipe. 2023 apenas confirmou a brilhante sequência de jogos à frente do ataque dos 49ers na segunda metade da temporada 2022.
Howell não foi muito competente na vida real, mas produziu bem para o fantasy e aqui é isso que importa.
Numa liga superflex, o valor de ambos nas rodadas 10 e 11 foram excelentes.
Saldo negativo: lesões durante e antes da temporada.
Foram tantas perdas entre titulares que fica até difícil dizer que um QB, ainda que saudável, foi decepção, ainda mais em se tratando de superflex.
Running Backs
Saldo positivo: Raheem Mostert brilha com Mike McDaniel, e Kyren Williams com Sean McVay.
Como de costume, vários RBs sobressaíram ao ADP, seja por lesões, seja por indefinição nos backfields.
No cenário de lesões, Gus Edwards e Jerome Ford assumiram os postos de J.K. Dobbins e Nick Chubb respectivamente. Zack Moss também se beneficiou de duas ausências prolongadas de Jonathan Taylor.
Nos backfields ambíguos, destaque para Kyren Williams, Raheem Mostert, Brian Robinson e Jaylen Warren.
Saldo negativo: Dameon Pierce.
Devin Singletary, jogador que nunca foi algo perto de league winner, conseguiu tomar volume de Pierce no ataque dos Texans, que mal sentiram falta do aspecto terrestre com um C.J. Stroud inspirado nos passes. O segundanista não mostrou o mesmo pique e desempenho de 2022 e decepcionou quem comprou seu passe no quinto round dos drafts.
Wide Receivers
Saldo positivo: Puka Nacua, Mike Evans, Zay Flowers, Nico Collins, Courtland Sutton, Michael Pittman.
Cada um dos recebedores citados possuem motivos explícitos para o seu respectivo sucesso.
Puka teve um dos começos de carreira mais impressionantes de um wideout, monopolizou o ataque aéreo dos Rams enquanto Cooper Kupp estava na IR em setembro. O #mafrismo reinou.
Evans recebeu toda sorte de elogios de Baker Mayfield antes mesmo da temporada começar e foi o alvo preferido do padeiro.
Flowers rendeu num ataque desenhado por Todd Monken, que passou a explorar mais o lado aéreo de Lamar Jackson. Além disso, não havia muito para onde olhar além de Mark Andrews (embora Odell Beckham tenha crescido na segunda metade da temporada regular).
Collins (e Tank Dell) brilharam pelas mãos do QB calouro Stroud.
Sutton rendeu o que eu esperava… em 2022. Sean Payton resgatou o bom jogo dele e de Russell Wilson.
E Pittman foi o único nome lembrável no ataque aéreo dos Colts, seja com Anthony Richardson ou Gardner Minshew.
Saldo negativo: Garrett Wilson e (pra variar) lesões.
Aaron Rodgers era o QB com quem Wilson sonhava em jogar este ano, mas o veterano não durou quatro snaps. Zach Wilson desperdiçou o talento do WR1 dos Jets.
Cooper Kupp, Tee Higgins, Christian Watson foram alguns dos principais lesionados que não puderam ajudar nossos times de fantasy.
Drake London e Jerry Jeudy não tiveram o destaque esperado em seus respectivos ataques e dificilmente terão uma virada em suas carreiras que não passe por mudanças drásticas nos Falcons e Broncos respectivamente.
Tight Ends
Saldo positivo: Evan Engram.
Cabe menção honrosa a T.J. Hockenson e a dupla de calouros Sam LaPorta e Dalton Kincaid, mas Engram, além do custo baixo, venceu muitos jogos nas ligas (56 ao todo).
Saldo negativo: Kyle Pitts.
Surpresa? Só para quem estava fora do planeta. No esquema de Arthur Smith, Pitts não consegue brilhar e justificar o investimento altíssimo feito no draft.
O MVP de cada posição
QB: Josh Allen. O QB dos Bills não tem culpa da temporada errática da sua equipe e está pontuando muito no fantasy.
Menção honrosa: Brock Purdy, Dak Prescott.
RB: Christian McCaffrey. CMC é uma máquina de fantasy. Eu não vi LaDainian Tomlinson, mas acredito que era um cara assim que a galera das antigas via em LT.
Menção honrosa: Raheem Mostert, Alvin Kamara, Kyren Williams.
WR: Tyreek Hill. O Cheetah está jogando tudo e mais um pouco em Miami, e Mahomes certamente sente falta do seu ex.
Menção honrosa: CeeDee Lamb, Keenan Allen, A.J. Brown.
TE: T.J. Hockenson. Pouco falado, o tight end dos Vikings foi um alicerce de muitos times vitoriosos este ano.
Menção honrosa: Evan Engram, Sam LaPorta.
Titulares nas 91 partidas possíveis (número de vitórias)
Quarterbacks
Josh Allen (55 vitórias)
Tua Tagovailoa (52)
Dak Prescott (49)
Jalen Hurts (45)
Running Backs
Christian McCaffrey (58)
Bijan Robinson (52)
James Cook (51)
Joe Mixon (49)
Josh Jacobs (49)
Derrick Henry (46)
Travis Etienne (46)
Tony Pollard (35)
Wide Receivers
Tyreek Hill (65)
Mike Evans (61)
A.J. Brown (61)
DJ Moore (58)
Terry McLaurin (57)
Davante Adams (56)
Michael Pittman (56)
CeeDee Lamb (52)
Chris Olave (52)
Calvin Ridley (49)
DeVonta Smith (47)
Ja’Marr Chase (46)
Tight Ends
T.J. Hockenson (67)
George Kittle (43)