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Análise

Mafra’s 2024 NFL Mock Draft 1.0

Depois de uma offseason e free agency bem interessantes em 2024, com uma série de nomes famosos trocando de times e diversas narrativas sendo escritas, estamos, finalmente, entrando de cabeça nesta nova temporada da NFL.

Muitas e muitas análises foram feitas sobre os rookies (as nossas, inclusive, estão aqui, caso não as tenha visto ainda, com um temperinho a mais, voltado ao Fantasy) e, aproveitando estas informações e também as expectativas sobre as franquias da NFL, cá está o meu primeiro (e único) mock draft, com algumas surpresas, imagino eu – tenho certeza de que todos irão concordar com todas as escolhas, certo?

A escolha mais cantada deste draft, algo que já vem sendo especulado desde Dezembro, ao menos. Bears precisa de um QB, Caleb é quase consenso como o melhor QB da classe (meu número 2, porém). Grandes chances de ser bem sucedido logo de cara e emendar uma temporada no estilo C.J. Stroud 2023, pois vai ter Keenan Allen e DJ Moore como recebedores, uma ajuda que raramente rookie QBs conseguem.

Muito se fala em Jayden Daniels aqui, alguns evocam a similaridade do jogo (e talvez a expectativa de início de trajetória) com o RGIII, mas não compro essa narrativa – tudo no Commanders é diferente daquela época, do nome ao HC e, ao meu ver, há menos imediatismo presente no time de Washington e mais pragmatismo, portanto ir atrás do QB com o jogo mais refinado faz todo sentido (meu QB1, com um fio de cabelo acima do Caleb).

Trade: Vikings manda picks #11, #23, 1st 2025, #129 (4th) para o Patriots pelas picks #3 e #180 (6th)

O Vikings basicamente entregou o jogo antes do draft fazendo a troca com o Texans para pegar uma segunda escolha de primeiro round – queriam munição para subir no draft e escolher seu QB. Por conta disso, todos os times no topo do draft vão cobrar caro por isso e, por tudo o que temos visto do ótimo front office de Minnesota, serão agressivos para conseguirem o que querem. JJ tem sido um QB muito discutido ultimamente e crescido nos rankings gerais e dá pra se entender o motivo: os flashes de um jogador de alto nível está lá. Kevin O’Connell e companhia terão seu QB preferido para desenvolver e, felizmente, McCarthy terá o tempo necessário para amadurecer onde precisa.

Do lado do Patriots, meu entendimento se mantém: é um time ainda muito aquém pra brigar até mesmo por playoffs e que precisa de jogadores em praticamente todas as posições (até mesmo na defesa, onde há diversos nomes com os contratos se encerrando no fim desta temporada, como Uche, Judon, Peppers). Eliot Wolf, filho do excelente e paciente Ron Wolf, inicia seu trabalho exatamente assim: com calma e pensando no longo prazo – pegando picks valiosas para construir o roster.

O time de Arizona poderia considerar aceitar uma trade aqui e possivelmente haverá times ligando (Falcons, Bears, Giants, por exemplo) pra esta pick, mas o valor pedido possivelmente será mais alto do que qualquer um destes times estaria disposto a pagar (Falcons, talvez, fiquem de olho). Cardinals pega o grande nome deste draft para finalmente acabar com qualquer tipo de desculpa para a falta de performance consistente de Kyler Murray. MHJr é um WR quase completo e cheio de explosão para colocar o jogo nas suas costas e o time pode pegá-lo sem se sentir preocupado em tapar os outros buracos (e são muitos) do time, já que tem mais 5 picks nas 100 primeiras escolhas.

Trade: Patriots manda picks #11, #34 (2nd) e mid round 2025 (3rd/4th) para o Chargers pela pick #5

Desscer para a 11 poderia ser suficiente para o time do Patriots achar um potencial franchise, mas é quase certo que o Odunze não chegaria. Rome é um WR completo e talvez o jogador da posição com menos chance de “bustar” na NFL. Suas principais qualidades são facilmente traduzidas para o profissional e há a expectativa de ser, em pouco tempo, um dos principais nomes da posição. Excelente peça para o longo prazo.

Já o Chargers percorre o mesmo caminho escolhido pelo Patriots: adicionar picks e ter mais chances de recompor um time muito, mas muito deficiente (e praticamente sem WR, eu sei). Harbaugh não foi contratado para resolver o time logo de cara e Herbert é jovem o suficiente para aguentar um ano de reconstrução.

Quer queira quer não, o time ainda vai explorar o projeto (falho) chamado Daniel Jones. Pode ser, em uma reviravolta astrológica, que DJ se torne competente e queira manter a equipe competitiva, mas isso será impossível com o atual grupo de WRs (Slayton, Robinson e Hyatt). Nabers é indiscutivelmente melhor do que todos esses jogadores e chega com o merecido status de WR1. O time ainda tem outros buracos, mas foi bem na free agency em endereçar alguns deles (Brian Burns, Jalen Mills, Jon Runyan Jr, Jermaine Eluemunor) e ainda tem um bom draft pela frente. Na pior das hipóteses, o time consegue uma pick no top 5 do ano que vem, mas com um time menos esburacado do que este.

Outra das picks cantadas por muito tempo durante este ciclo e pra mim faz muito sentido (apesar de eu achar questionável uma série de decisões do Titans até o momento). Alt é o tipo do jogador pra ancorar a linha ofensiva do lado esquerdo, do excelente Bill Callahan (coordenador de linha ofensiva ex-Browns, o técnico não-HC mais bem pago da liga, inclusive), juntamente com o bom LG Skoronski, e o jogador pra se tornar a cara da franquia, como Joe Thomas, Jason Kelce e David Bakhtiari foram para seus times.

Claramente há uma chance de melhorar consideravelmente o pass rush do Falcons (obrigado mock drafts do FalconsPlayBR, inclusive) que hoje conta com Ebiketie e Carter, nada absurdo (e o segundo é free agent no ano que vem). Reforçar o ataque pode sim ser uma opção muito válida aqui e focar em construir uma powerhouse ofensiva, mas entendo que o trabalho do Morris será em ter um time mais equilibrado, e reforçar a defesa é necessário.

Há uma grande possibilidade desta pick aqui não ser do Bears no dia do draft, já que após selecionarem Caleb o time terá somente mais 4 picks em 2024, mas sair do draft com Williams e Fuaga já é uma vitória por si só. Além do potencial franchise QB, ter Fuaga permite que você construa sua linha ofensiva com os melhores jogadores disponíveis em cada uma das posições enquanto ele se aclimata e mostra onde é mais forte. O clássico jogador que inicia os trabalhos como guard, vira swing tackle e depois se fixa em um dos lados (aka método Packers de treinamento de OL).

Fiquei tentado a adicionar um jogador defensivo aqui, pelo simples fato de que essa adição poderia tornar essa defesa do Jets histórica, porém os diversos mocks que colocam o Bowers como uma opção aqui demonstram bons argumentos para tal escolha. Fico com a ideia de que escolher um TE jovem (e possivelmente disruptivo) é um bom investimento em um ataque jovem e que, talvez em pouco tempo, precise de um QB rookie, já que o atual veterano tem um prazo de validade e pior, pode despirocar a qualquer momento.

Pick 11. Las Vegas Raiders (via Chargers via Patriots via Vikings): Jayden Daniels, QB, LSU

Trade: Raiders manda picks #13 e #77 (3rd) para o Chargers pela pick #11

Um pequeno passo na frente para um homem (Tom Telesco), um grande passo para a humanidade (torcedora do Raiders). Não ficaria surpreso de, no dia do draft, Telesco ser ainda mais bold e subir no top 6 pra pegar JD, porém dentro deste meu universo aqui, tudo o que é necessário é pular na frente do rival e garantir um QB com potencial (e várias questões válidas sobre seu sucesso na NFL). Daniels teve ótimos números jogando num ataque com dois excelentes WRs (Nabers e Thomas Jr.) e cai em um time com um dos melhores WRs da liga (Davante) e um sólido corredor de rotas (Meyers), para além do bom Mayer (TE).

When they zig, you zag… ou, quando eles carregam a mão em passadores de bola, você foca em roubadores de bola. Mitchell é um dos principais prospectos defensivos dessa classe e, mesmo que não seja tão badalado quanto os outros nomes (este draft tem sido muito hypado no lado ofensivo da bola), não se engane: esta pick é extremamente sólida para um time desesperado por impacto. A dupla Surtain/Mitchell já gera pesadelos na AFC West.

Será que o HC que gosta de correr com a bola e o OC que gosta de correr com a bola ficariam tristes em pegar o jogador de linha ofensiva mais forte deste draft e instituir um ground and pound logo de cara? Latham precisa ser mais disciplinado no seu jogo, mas sua força bruta e habilidade em tirar do jogo um jogador oponente são fatores interessantes pra um time desesperado por jogadores de impacto. Fun fact: Harbaugh foi quem recrutou Latham para o High School, então há familiaridade aqui também.

Um trade down aqui faria sentido para qualquer franquia com um plano (apesar das 9 picks em 2024, 7 delas são do quinto round pra baixo), porém o Saints não tem (ou não demonstra ter). De qualquer forma, Fashanu é uma excelente adição pra este time: Penning não vingou e Ramczyk pode se aposentar pois sua última lesão parece não estar recuperando de forma satisfatória. Uma luz no fim do túnel, talvez?

Dentre as possíveis opções para o Colts aqui (EDGE, Cornerback, Receiver), preferi ir com a que pode vir a ter mais impacto no geral. A chegada de um WR dinâmico como Thomas traz benefícios para todo o lado ofensivo: mais targets confiáveis para Anthony Richardson (que precisa passar mais e correr menos se quiser sobreviver na NFL), menos peso em cima das costas do bom mas não excelente Michael Pittman e um problema constante para outros times que terão que descobrir, a cada snap, quem cobrir (e falharão constantemente, não se esqueçam que este time ainda tem Jonathan Taylor de RB). Thomas é o último nome dos WRs neste draft com um caminho mais claro para ser o #1 do time e encaixaria-se muito bem no plano ofensivo do Steichen.

Trade: Steelers manda picks #20 e #84 (3rd) para o Seahawks pela pick #16

A trade aqui é pra pular na frente de Jacksonville e Rams e, mesmo considerando que o Fautanu seria também um excelente jogador para o time do Seahawks, Schneider e companhia adoram fazer trade downs e aumentar suas chances em drafts. Fautanu cai como uma luva no Steelers pois tem muita habilidade no jogo corrido (ambos os QBs do time são móveis, ou melhor, inquietos) e cortaram Mason Cole e o suposto reserva imediato, Nate Herbig, é no máximo um bom reserva. Fautanu também permite que o time possa testar a melhor formação da OL durante o training camp antes de assentar em uma posição e virar um Pro Bowler digno do seu talento.

Em Fevereiro, Baalke, o GM do time disse “Precisamos endereçar o grupo da secundária. Nielsen (DC) já disse, Pederson (HC) já disse e agora sou eu dizendo” e, até agora, nada foi feito. Arnold é um jogador pra lá de agressivo (no bom sentido) e traz consigo uma infusão de confiança que o time ultimamente não tem apresentado. Discordo de muita coisa sobre a estratégia do Jaguars (se é que há uma), mas escolher Arnold aqui seria uma baita vitória.

Pick 18. Cincinnati Bengals: Byron Murphy II, DT, Texas

Em 2023 a defesa do Bengals não conseguia parar o jogo corrido de forma alguma (sei bem como é sofrer deste mal). Pra piorar, perderam o melhor jogador para isso (Reader) e precisam, urgentemente, reconstruir a linha defensiva. Vi diversos mocks colocando o Murphy para o time (assim como Bowers e Thomas Jr) e acho a pick bastante acertada – resolve um problema hoje e para o futuro. Sólido, mesmo que não seja espetacular.

Depois de 89 anos sem uma first round, o Rams finalmente participa desta parte do draft e, como deve ser o principal foco, vai de jogador defensivo: um parceiro para o bom Byron Young, para aumentar o potencial de pass rush do time. Verse é um jogador incansável, daqueles que gostam de estar no jogo e atrapalhar o time adversário – se não há um esquema pra ele, ele mesmo cria o esquema. Isso tem um fit muito grande na mentalidade do Rams, de montar um esquema para os jogadores poderem jogar livremente.

Devo dizer que tinha/tenho esperanças do Barton estar disponível na pick do Packers, mas o fit aqui é muito grande também. Seattle tem o interior da linha ofensiva com Anchrum Jr, Harris, Oluwatimi e Bradford, os famosos “quem?”. Barton chega pra ser titular e escolher onde quer jogar, já que é um upgrade claro para qualquer um desses e tem o perfil de se tornar um Center no mínimo Pro Bowler, algo que faz um tempo que o Seahawks não tem.

O time de Miami tem a posição invejável (ou não, já que poderia denotar um time cheio de buracos) de escolher o melhor jogador disponível e Latu tem uma projeção excelente – apesar do receio de novas lesões (quase teve sua carreira no College interrompida por uma lesão no pescoço). Latu complementa muito bem o atual grupo de pass rushers do time (Chubb e Philips) que também, vejam só, estão retornando de lesões e tem questionamentos sobre suas disponibilidades, para além de poder ser um jogador titular de longo prazo. Como eu não curto o rótulo de injury prone e torço para que todos os jogadores estejam sempre saudáveis, vejo isso como um copo meio cheio: três pass rushers com rotação e fôlego para 60 minutos é disruptivo demais.

Outras das escolhas que pra mim é a cara do time, Mims é o jogador projeto que poucos times poderiam extrair o máximo dele e, considerando o histórico, o Eagles é um dos melhores landing spots. Mims tem a possibilidade de ser treinado (tem somente 8 jogos na carreira do College) sem a necessidade de entrar e produzir logo de cara e, quando preciso, substituir o excelente Lane Jonhson (33 anos).

Pick de BPA aqui, para um time que precisa reforçar a trincheira ofensiva. JPJ é um trator inteligentíssimo, com força o suficiente para bloquear dois jogadores de uma vez – a comparação dele com Bob Esponja, faz jus demais ao seu porte físico. Um jogador para ancorar essa linha ofensiva como um todo, além de capaz de lidar com todas as responsabilidades pre-snap de um Center.

O time precisa de um substituto para poder se resguardar das possíveis perdas do Tyron Smith, ou, na melhor das hipóteses, colocá-lo como guard, e Guyton é um jogador bom com potencial de ser ótimo – e continuar a tradição de uma forte linha ofensiva no time de Dallas. O time tem outros problemas também, mas a posição com o maior ganho com uma escolha de primeiro round é, sem dúvida alguma, a linha ofensiva.

Há muito debate sobre esta pick e, assim como alguns outros times, a escolha acabará sendo BPA (best player available), tanto por satisfazer o modus operandi do front office, quanto por se alinhar com um time sem nenhuma carência gritante. Sei que muitos torcedores estão alto tanto em Wiggins quanto em McKinstry, mas o primeiro eu desconfio não fazer parte da board do Packers e o segundo não se encaixa no perfil de jogo que o time pretende implementar para a defesa, já que é Kool-Aid não tem versatilidade de jogar em diferentes posições e não é dos melhores tacklers. Pra além disso, DeJean tem um grande trunfo de ser retornador, algo que parece voltar com grande força com as novas regras. Bisaccia e Hafley ficariam muito felizes com essa escolha (e eu também, não vou negar).

Roubando um pouco no jogo aqui, vou copiar a pick do Benjamin Solak: Robinson consegue jogar como rusher tanto por fora quanto por dentro, o que permite o criativo Todd Bowles fazer esquemas diferentes com o time defensivo sem necessariamente mudar os jogadores a cada snap. Robinson ainda precisa melhorar sua paciência e saber quando atacar, mas é excelente em pressionar o pocket adversário e, no mínimo, tirar a concentração do QB oponente.

Cardinals foi um time com conceitos defensivos interessantes em 2023, porém faltava ali talento para executar, de forma consistente, tudo aquilo que o HC (Gannon) queria. Wiggins não é dos jogadores mais versáteis desta classe, mas é, sem dúvida alguma, um dos mais rápidos e decisivos com a bola no ar, muito bom em cobrir WRs adversários. Sair com MHJr e Wiggins neste primeiro round é motivo de comemoração em Arizona.

Imagino que há um cenário em que o time de Buffalo tente subir para buscar o Thomas Jr, mas neste caso aqui acho que o valor seria muito alto e endereçar a linha defensiva também é uma necessidade pouco discutida do time, que tem Ed Oliver e DaQuan Jones atualmente, este último já com 32 anos. Newton tem a mentalidade mais alpha possível, que disse, em uma entrevista recente: “They fuck with me and I fuck with them“. Melhor que isso só se ele entrar em campo com uma mesa nas mãos e querendo quebrá-la nos capacetes adversários.

Trade: Panthers manda picks #33 e #240 (7th) para o Lions pela pick #29

Panthers pula na frente do Chiefs pra pegar um WR que talvez seja cotado por Reid & Cia. Mitchell vem ganhando cada vez mais hype e tem qualidades importantes para ajudar no desenvolvimento de Bryce Young: muito bom em rotas e excelente impulsão, o que lhe permite ter vantagem sobre cornerbacks em bolas longas e contestadas, para além de aparentemente ter pedigree de jogador de jogo grande. Além disso, é um jogador que complementa bem o skillset do questionado (mas ainda o considero competente) Jonathan Mingo. O problema ali, na minha opinião, continuará sendo o QB, mas aí é outra história.

Morgan é uma escolha segura para o Ravens, pois pode ser um reserva de luxo e, caso haja alguma lesão imediata na linha ofensiva do time, suprir essa carência sem uma queda muito grande de produção, já que ele é acima da média tanto no jogo aéreo quanto no jogo corrido. Quantas vezes já vimos a novela de times bons serem anulados por causa de apenas uma mísera lesão de um de seus jogadores da linha ofensiva, não?

Trent Williams tem 36 anos, Colton McKivitz assinou por apenas 7 milhões nesta offseason e não é um nome que inspira muita confiança. Suamaiata é um nome que pode (e merece) ficar no banco no início de sua carreira, para poder arredondar mais o seu jogo, mas tem potencial para ser titular em qualquer time da NFL.

Enquanto todo mundo está discutindo sobre qual será o novo WR do Chiefs, os outros buracos do time continuam existindo (mesmo que não sejam gritantes ou relevantes pro Fantasy). Neste exato momento, o companheiro do excelente Justin Reid é o “famoso” Bryan Cook, que não inspira muita confiança. Nubin, um safety inteligente e versátil e nas mãos certas (aka Spags), pode chegar já mostrando a que veio e, sem dúvida alguma, brigar por DROTY.

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