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Por Que Superflex Não É Igual a 2QB?

Superflex (SF) geralmente significa pegar QBs cedo no draft e escalar dois deles semanalmente. Por quê? Porque opções para o SF escaláveis (jogadores que marcam 15+ pontos) são poucas. A ideia deste artigo veio até mim quando eu estava estudando construção do elenco, e entender a posição de (super) flex é uma parte importante disso.

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Scott Fish Bowl 11: Como Se Joga?

Todo ano temos um formato novo na competição mais prestigiada do fantasy football: o Scott Fish Bowl. Em 2021 teremos a repetição de 2020, com a adição de kickers (mas não se preocupe com eles).

Você que vai jogar o BrFF Bowl deve conhecer estas regras, pois elas serão aplicadas na edição deste ano!

Analisando o Formato do Scott Fish Bowl

Elenco

A competição tem a seguinte formação titular:

1 QB, 2 RB, 3 WR 1 TE, 4 Flex (3 R/W/T + 1 Q/R/W/T)

Ou seja, podemos escalar 1-2 QBs, 2-6 RBs, 3-7 WRs e 1-5 TEs.

Kickers também são flex, mas não vamos abordá-los aqui.

De cara, já podemos notar a escassez natural entre os QBs, visto que, em 32 franquias, não encontraremos mais que 20-25 QBs com mínima competência que garanta boa pontuação na maioria das semanas.

Devemos garantir profundidade na posição de WR, a que mais fornece valores distribuídos nos elencos; ela é a posição de habilidade que mais ocupa o campo no futebol americano moderno, em formações de 3 WRs cada vez mais frequente.

Nenhum jogador são pensará em draftar TEs em quantidade para ocupar até 5 slots de seu time, posto que pouquíssimos são, de fato, relevantes como pass catchers, fazendo a competição ser, na prática, 1 TE, embora com bonificação, como veremos a seguir.

Pontuação

Resumidamente, a liga é 1/2 PPR, com 1/2 ponto extra para 1st downs recebidos/corridos. Passadores recebem 6 pontos (ao invés de 4) por passe para TD, porém são severamente punidos com -4 pontos para cada interceptação lançada, -2 pontos para pick six (int retornada para TD) e -1 por sack sofrido.

Maiores Pontuadores em 2020

Maiores pontuadores do #SFB11 em 2020.
Maiores pontuadores do #SFB11 em 2020.

Entre os 50 maiores pontuadores, tivemos:

  • QB – 21
  • RB – 11
  • WR – 16
  • TE – 2

O top 100 traz 25 QBs (+4), 27 RBs (+16), 38 WRs (+21) e 10 TEs (+8).

Fica evidente que é importante endereçar a posição de QB cedo nesta liga superflex. Se você esperar demais, vai ter de se contentar com os piores passadores.

Os melhores RBs também são poucos, por isso alguns jogadores, quando perdem os nomes de elite, resolvem abraçar o Zero-RB (e variantes) na fé de que titulares se machuquem e suas apostas em rodadas baixas no draft paguem dividendos.

A profundidade na posição de WR se estabeleceu no fantasy football, e podemos ver a distribuição deles no top 50 e top 100. Obviamente não podemos perder nomes disponíveis entre os melhores, mas muito importante escolher bem.

Por fim, tight end é uma posição premium, embora isso mude pouco o cenário: não mais que cinco valem a escolha nas primeiras rodadas (tamanha a sua importância), enquanto os outros merecem o fundo do draft.

Breakdown dos Pontos do Scott Fish Bowl em 2020

Porcentagem dos Pontos #SFB11 quebrados por posição e stat.
Porcentagem dos Pontos #SFB11 quebrados por posição e stat.

A primeira coisa que chama a atenção é o impacto negativo dos passes incompletos: eles anulam os passes completados no geral. Assim, buscar os QBs mais precisos se torna uma prioridade.

No geral, as jardas são o principal aspecto em todas as posições. Os touchdowns representam muito para QBs, pela pontuação diferenciada (+6) e pelos descontos já mencionados.

Seguem os pontos quebrados por stat para os principais nomes de cada posição:

Breakdown dos pontos dos QBs.
Breakdown dos pontos dos QBs.
RBs e seus pontos por stat.
RBs e seus pontos por stat.
Pontos dos WRs por stat.
Pontos dos WRs por stat.
Breakdown dos pontos dos TEs.
Breakdown dos pontos dos TEs.

Queda de Pontos Pelo Ranking (Scott Fish Bowl 2020)

As linhas de base desse artigo serão -50%, em que identificaremos onde perdemos metade dos pontos em relação ao maior pontuador, e o último flex de uma posição (QB: 24, RB: 72, WR: 84, TE: 60).

Entre os QBs, Teddy Bridgewater (20º) foi o melhor com menos da metade dos pontos de Aaron Rodgers (1º). O último QB2 (Burrow) marcou menos de 1/3 dos pontos do 1º (embora saibamos que sua grave lesão o tirou da temporada passada).

Queda de Pontos Pelo Ranking, QBs.
Queda de Pontos Pelo Ranking, QBs.

Nyheim Hines (20º) alcançou boa pontuação devido a sua contribuição no jogo aéreo, além de ter aproveitado uma ausência de Jonathan Taylor ano passado. Dion Lewis (72º) teve desempenho muito distante de Alvin Kamara (1º), marcando pouco mais de 15% dos pontos do melhor RB.

Queda de Pontos Pelo Ranking, RBs.
Queda de Pontos Pelo Ranking, RBs.

DeVante Parker (40º), na faixa dos WR4, não alcançou 50% dos pontos de Davante Adams (1º). Braxton Berrios (84º) ficou pouco acima de 1/4 dos pontos do melhor WR.

Queda de Pontos Pelo Ranking, WRs.
Queda de Pontos Pelo Ranking, WRs.

Noah Fant (8º!) marcou menos de 50% dos pontos de Travis Kelce. Já Ryan Izzo (60º) sequer deveria ser considerado para escalação.

Queda de Pontos Pelo Ranking, TEs.
Queda de Pontos Pelo Ranking, TEs.

O elenco deve refletir o potencial de cada uma dessas posições, assim:

  • QBs bons são poucos: garantir 3 deles é o ideal para explorar ao máximo a posição superflex.
  • Os melhores RBs pelo chão oferecem diferencial: ao menos dois deles fornecem uma boa base, e podemos buscar outros nomes mais à frente.
  • Muitos WRs marcam pontos, mas nem todos são consistentes: tendo 3 titulares + 3-4 flex, eles devem dominar o nosso draft e ser o maior estoque de jogadores.
  • Se você não escolher Kelce, Kittle, Waller, Hockenson, Andrews ou Pitts, as coisas ficarão muito estranhas para a sua escalação de TE.

Conclusão

Os melhores QBs estão em times vitoriosos (e Deshaun Watson, se elegível): eles passam a bola competentemente e não são muito forçados a erros nem são muito derrubados pelo pass rush adversário, e alguns ainda adicionam o jogo corrido.

Por se tratar de liga superflex, temos que buscar um segundo nome que possa oferecer um bom teto, já que piso alto é coisa de poucas joias entre pouco mais de 30 QBs que veem o campo com frequência. Assim, ter em mente jogadores que tentam passar mais a bola pode ser um bom caminho para isso (desde que não sejam irresponsáveis demais com a bola).

Como se trata de half-PPR (e o outro meio ponto estar condicionado a first downs), o aspecto corrido é fundamental para os RBs. Portanto os donos de backfield são tão desejados quanto numa liga standard. Alguns deles ainda terão contribuição relevante recebendo passes, por isso adicionam um teto extra ou passam a se tornar relevantes como especialistas no jogo aéreo.

Como em quase todas as ligas, WRs de volume são os mais importantes, só que, neste formato, as recepções têm menor importância, e elas não se convertem em 1st downs numa proporção que faça a liga ser considerada “PPR”. Portanto, os “alpha dogs” dos times, que possuem maior destaque em seus respectivos receiving corps, têm grande valor, ainda mais quando falamos de 3 titulares (fora as posições de flex).

Os tight ends, por fim, são como em qualquer liga em que só uma posição é reservada exclusivamente para eles: um pardieiro. Devemos procurar aquele sendo o 1º ou 2º recebedor do time, pois os demais terão pontuação situacional e aleatória, fazendo-os mais streamáveis que draftáveis.

O Scott Fish Bowl sempre é uma competição muito desafiante e apresentamos aqui as principais características, bem como navegar por elas para jogar o #SFB11 (bem como o nosso BrFF Bowl). Vamos nessa?

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