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All-in ou fold: em quem colocar suas fichas na temporada 2023 do fantasy football

Richard Seymour, ex-defensive end pro bowler de Patriots e Raiders que se tornou lucrativo jogador de poker após a aposentadoria, inclusive com premiações no evento principal da série mundial

Chegando ao final de julho, época de training camps, em que os motores rumo ao início da NFL começam a esquentar de vez, resolvi aproveitar o quão quente é essa época do ano também em relação a outra das minhas grandes paixões para juntar fantasy e poker num único texto.

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Análise Draft 2022

Navegando a Running Back Dead Zone

O cada vez mais popular conceito segue em pleno vapor e ainda é melhor evitar draftar corredores nos middle rounds. Apesar disso, há vida na zona morta e os atalhos estão cada vez mais claros. Vem que a gente te ajuda a encontrá-los!

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NFC North – Impacto dos Calouros 2022

Minnesota Vikings

Escolhas: Ty Chandler (RB, 5.169), Jalen Nailor (WR, 6.191), Nick Muse (TE, 7.227)

Impacto – Baixíssimo capital de draft e concorrência ferrenha com nomes mais do que estabelecidos em um ataque que costuma concentrar oportunidades para as estrelas titulares fazem com que esses três nomes sejam meros complementos de elenco com perto de zero relevância para o fantasy.

Chicago Bears

Escolhas: Velus Jones (WR, 3.71), Trestan Ebner (RB, 6.203)

Impacto – Numa escolha absolutamente incompreensível para este pobre torcedor que vos escreve, os Bears optaram pelo “idoso” Jones (chegará já com 25 anos à NFL) em detrimento de nomes como Jalen Tolbert e David Bell. De qualquer forma, o velocista chega a um ataque bastante defasado em termos de armas de qualidade para (o coitado) Justin Fields, o que faz com que seja uma boa aposta de quarta rodada de drafts de rookies para que possua algum volume de targets já em sua temporada de calouro.

Ebner, contudo, tem uma batalha árdua para que alcance qualquer tipo de relevância, pois, além do baixo capital de draft, terá a concorrência do workhorse David Montgomery e do promissor reserva imediato Khalil Herbert.

Green Bay Packers

Escolhas: Christian Watson (WR, 2.34), Romeo Doubs (WR, 4.132), Samori Toure (WR, 7.258)

Impacto – Depois de um dia 1 no qual muitos torcedores saíram decepcionados por não terem visto o nome de nenhum wide receiver sendo chamado em alguma das duas escolhas que Green Bay detinha no primeiro round, a franquia agressivamente subiu para o topo da segunda rodada para garantir o polarizante Christian Watson. Talvez o maior boom ou bust dessa classe para o fantasy, o novo camisa 9 dos Packers é um unicórnio atlético de combinação altura/velocidade absolutamente insana e que arrepiou com o Combine, chegando a um landing spot premium para quem acabou de viu vagar a absurda target share de Davante Adams recebendo passes do atual bi-MVP da liga. Por outro lado, sua procedência de uma universidade de “segunda divisão” e sua aparente crueza técnica em correr rotas – o que, registra-se, não foi visto por muita gente que acompanhou o Senior Bowl e elogiou o prospecto nesse aspecto – são as chamadas “red flags”, acompanhadas do fato de que Aaron Rodgers não costuma catapultar os números de recebedores calouros, muito embora nunca tenha vivenciado situação parecida com a atual, em que seu claríssimo alfa acaba de sair do time. Este redator prefere ver o copo meio cheio e confia em Watson como um dos calouros com maior potencial de impacto imediato para o fantasy, agressivamente ranqueando-o como WR3 da classe uma vez definidos os destinos de todos os rookies.

Os outros dois recebedores draftados pelos cabeças de queijo – Doubs e Toure – passam longe do capital investido em Watson e devem servir, no máximo, como complementos, assim como foi o caso de Marquez Valdes-Scantling e Equanimous St. Brown nos últimos anos.  

Detroit Lions

Escolhas: Jameson Williams (WR, 1.12), James Mitchell (TE, 5.177)

Impacto – Desembarcando em um destino que pouquíssimos imaginavam antes do Draft, Williams, que é o mais rápido e explosivo recebedor da classe, deve ter garantido todo o tempo necessário para que se recupere da lesão de ligamento do joelho sofrida na final do College e chegue tinindo ao nível profissional. Dito isso, fica a expectativa para saber quem será seu franchise quarterback, já que Jared Goff não parece ser a resposta. Ele certamente se beneficiaria de alguém com braço forte e sem restrições na hora de lançar passes em profundidade. Portanto, Jameson é alguém que requer paciência em dynasty, mas pode render frutos maravilhosos no médio e longo prazo.

Concorrendo com T.J. Hockenson, Mitchell não tem capital de draft relevante e deve servir muito mais como bloqueador. Nada a se ver por aqui.

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AFC East – Impacto dos Calouros 2022

Buffalo Bills

Escolhas: James Cook (RB, 2.63), Khalil Shakir (WR, 5.148)

Impacto – O que mais atrai em relação a James Cook, o irmão mais novo de Dalvin, é o capital de draft investido nele. Depois de terem estudado e recebido visitas de vários running backs, os Bills optaram pelo prospecto de Georgia logo no segundo round, como terceiro jogador da posição a sair do board. Considerando que, na reta final da última temporada, a equipe não hesitou em dar uma boa carga de trabalho a Devin Singletary, corredor que, a exemplo de Cook, não tem um biotipo dos mais avantajados, é possível vislumbrar um número de oportunidades maior do que muitos imaginavam para quem chegava ao nível profissional com perspectivas de servir muito mais como um especialista no jogo aéreo — claramente seu melhor atributo e que faz sua cotação subir em ligas PPR — do que um RB de três descidas. Resta a ele superar a concorrência do próprio Singletary e não ter muitos touchdowns usurpados por Josh Allen em situações de goal line.

Shakir era uma dos sleepers preferidos deste que vos escreve, mas culminou por ter um capital de draft abaixo do esperado e por desembarcar em um corpo de recebedores numeroso. Difícil vislumbrar impacto imediato do slot receiver quando chega para competir por targets e snaps principalmente com o eficiente Jamison Crowder – veterano recém-chegado –, isso sem falar na estrela Stefon Diggs, no candidato a breakout Gabriel Davis, no novo TE top 10 Dawson Knox e, por que não, em Isaiah McKenzie e O.J. Howard.

New England Patriots

Escolhas: Tyquan Thornton (WR, 2.50), Pierre Strong (RB, 4.127), Bailey Zappe (QB, 4.137), Kevin Harris (RB, 6.183)

Impacto – Em mais um draft no mínimo curioso, Tio Bill e sua trupe fizeram escolhas consideradas “reaches” pela grande maioria dos analistas, quebrando 99,9% dos mocks no processo. Dito isso, o velocista Thornton chega com um capital de draft poderoso, mas dúvidas em relação a seu encaixe com o estilo de jogo de Mac Jones e se será capaz de quebrar o histórico recente de jogadores parecidos. 

Strong é mais um exemplo de running back selecionado em uma situação que teoricamente não haveria necessidade. Assim como aconteceu com Damien Harris, deve exigir paciência de quem optar por tê-lo num elenco dynasty, mas tem chances reais de assumir protagonismo como early down back (a posição de pass catcher segue, no curto prazo, garantida a James White) em um ou dois anos se vencer concorrência com Rhamondre Stevenson ou esperar ainda mais tempo pela vez do segundanista, sendo, ainda, claro indicativo de que a equipe não deve renovar com o próprio Harris em último ano de contrato.

Zappe, apesar de selecionado antes de Sam Howell, por exemplo, tem toda a pinta de um eterno, porém sólido backup ao longo de sua trajetória profissional, enquanto Harris – mais um RB – possivelmente chega para servir aos times especiais – unidade sempre muito valorizada pela franquia da Nova Inglaterra.

Miami Dolphins

Escolhas: Erik Ezukanma (WR, 4.125), Skylar Thompson (QB, 7.247)

Impacto – Nada muito relevante por aqui: Ezukanma chega apenas para complementar um corpo de recebedores que já conta com a velocidade e pedigree acima da média de Tyreek Hill e Jaylen Waddle, além de Mike Gesicki e Cedric Wilson, enquanto Thompson é simplesmente um tiro no escuro de sétima rodada num QB room que possui Tua Tagovailoa e Teddy Bridgewater.

New York Jets

Escolhas: Garret Wilson (WR, 1.10), Breece Hall (RB, 2.36), Jeremy Ruckert (TE, 3.101)

Impacto – Focado em fazer Zach Wilson desabrochar, os Jets draftaram dois dos principais prospectos ofensivos da classe – e para o fantasy.

Ao contrário da maioria dos meus amigos de redação, este redator considerou o destino de Wilson um dos piores possíveis para que mantivesse o status de WR top 3 pré-draft. Isto porque, enquanto muitos de seus colegas caíram em situações bastante favoráveis, o ex-camisa 5 de Ohio State chega num ataque que, pelo menos hoje, não anota muitos pontos no placar e no nosso jogo dentro do jogo e para concorrer com outro recebedor jovem e extremamente talentoso – Elijah Moore –, o qual é plenamente capaz de “vencer a disputa” pelo status de principal alvo da equipe. Isso sem nos esquecermos de Braxton Berrios, Corey Davis e seu vultoso salário, além dos TEs e RBs com utilização considerável no jogo aéreo. De qualquer forma, o capital de draft e capacidade técnica de Wilson o garantem como escolha de primeira rodada em rookie drafts – só não sei se com o upside necessário para sair na primeira metade.

Por sua vez, o RB1 da classe, Breece Hall, apesar da decepção de muitos que o queriam ver em destinos talvez mais atrativos, segue com essa classificação e deve ser a primeira escolha geral na imensa maioria dos drafts de calouros. Fazendo desabar o valor de Michael Carter, Hall chega com um capital de draft precioso após um trade up de seu novo time rumo ao topo da segunda rodada. Ainda que Carter possa, sim, aparecer em alguns snaps, principalmente em situações de passe, o ex-camisa 28 de Iowa State deve comandar o backfield e ter garantido considerável volume de toques na bola, inclusive no jogo aéreo. Pense em algo como Joe Mixon e Gio Bernard nos primeiros anos daquele em Cincinnati.

O atlético Ruckert desembarca na equipe pela qual torcia desde a infância, mas em uma situação na qual concorre com dois veteranos recém-chegados – C.J. Uzomah e Tyler Conklin – e com pouquíssimas perspectivas de relevância estatística, já que suas principais qualidades estão concentradas no bloqueio, e não na capacidade de receber passes.

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