Com a temporada cada vez mais próxima e as ligas redraft esquentando, nossos rankings foram atualizados e a equipe do BrFF traz para você os dez principais nomes em cada posição. Vem saber quem são os running backs!
Se os running backs são cada vez menos prestigiados pelas franquias da NFL, no fantasy eles continuam bastante valiosos.
Essa desvalorização, aliás, é um reflexo da evolução do futebol americano profissional. Em uma liga gradativamente mais pautada pelo jogo aéreo, é natural que apareça um número crescente de wide receivers relevantes e, ao mesmo tempo, comitês de backfield, já que running backs que agarram passes ganharam prestígio.
E o que isso significa para o fantasy? Uma quantidade menor dos chamados workhorses ou bell cows, ou seja, aqueles corredores que dominam a posição em suas equipes, estando presentes na grande maioria dos snaps e em qualquer situação de jogo: early downs, 3rd e 4th downs, para gastar o relógio ou em two-minute drills etc.
Em resumo, volume é rei.
Exatamente por isso que RBs em tais condições se destacam no top 10. Ainda assim, nenhuma situação é perfeita, sendo sempre possível encontrar, além de razões para se animar, razões para se preocupar com determinado jogador, por mais alto que ele esteja ranqueado.
É com isso em mente que vou analisar cada um dos dez melhores RBs para 2021 aos olhos da nossa redação segundo a última atualização dos nossos rankings.
Sem mais delongas, e ressaltando que tomamos como base a pontuação PPR – que é o novo padrão –, vamos ao que interessa.
10. Jonathan Taylor (IND)
Motivos para otimismo:
A explosão que teve na parte final de 2020, ratificando, um tanto tardiamente, as altas expectativas que foram colocadas no camisa 28 em função de seus excelentes números estatísticos e de medições físicas e técnicas pré-draft.
Nessa esteira, a evolução natural, como jogador, do ótimo e jovem prospecto em seu segundo ano como profissional, aliada à ótima linha ofensiva dos Colts, pode, quem sabe, prevalecer sobre os…
Motivos para preocupação:
Infelizmente, não são poucos.
Principalmente após as lesões nos pés do novo QB titular – Carson Wentz – e de um dos melhores (se não o melhor) OL da liga – Quenton Nelson –, que farão com que ambos percam número significativo de jogos (a maioria das notícias diz que este número deve ficar entre cinco e 12 partidas), as projeções para JT sofreram um baque considerável.
Isso porque, além de o ataque na totalidade diminuir a expectativa de produção de jardas e TDs, o time reduz as chances de obter mais vitórias. E jogar com o placar a favor é importante para Taylor, que, pelo menos nos números brutos e frios, foi o RB com a maior dependência de gamescript em 2020. Maior necessidade de correr atrás do placar significa mais snaps para Nyheim Hines, um dos mais talentosos e eficientes corredores agarrando passes na NFL.
Também não ajuda a aposentadoria de Phillip Rivers, historicamente conhecido como um dos QBs com a maior propensão a realizar os chamados passes “dump off” para RBs ao perceber a mínima possibilidade de pressão defensiva. Considerando que os nossos rankings 2.0 foram fechados antes das notícias das contusões de Wentz e Nelson, é bastante provável que, nos rankings finais, não vejamos mais JT no top 10, com essa tendência de queda ocorrendo também em relação à sua ADP (average draft position ou posição em que é draftado em média): se a sua posição como RB6 já era exagerada antes mesmo disso, imagina agora.
9. Nick Chubb (CLE)
Motivos para otimismo:
O fato de ser rotineiramente colocado na discussão como melhor “pure rusher” da NFL ou até mesmo o RB mais equilibrado dentre todos os corredores da “vida real” certamente não prejudica – muito pelo contrário. Em suas três temporadas na liga, Chubb sempre teve média superior a cinco jardas por carregada.
Além disso, a defesa do novo favorito ao título da divisão norte da AFC, que já era boa, foi muito bem reforçada via free agency e draft, o que significa, ao menos em teoria, gamescripts favoráveis em maior número – o que é sempre algo positivo para os RBs, ainda mais um tão eficiente em conquistar jardas e, consequentemente, gastar o relógio, como o camisa 24 dos Browns.
Motivos para preocupação:
Duas palavras: Kareem Hunt.
Dividir o backfield com um RB tão talentoso, embora excelente para as perspectivas da franquia e torcedores de Cleveland, não é o ideal para o fantasy. Estando ambos saudáveis, veremos, sempre, Chubb em cerca de 60% dos snaps e Hunt em 40%.
Considerando, ainda, que Hunt – o RB10 em PPR no ano passado (!) – é mais proeminente que Chubb no jogo aéreo (teve 33 alvos a mais que o companheiro em 2020), o teto do último fica, invariavelmente, condicionado a uma lesão do primeiro – e apostar em contusões nunca é aconselhável, muito embora o camisa 24 já tenha demonstrado atributos interessantes nas oportunidades que teve recebendo passes.
O que é mais fácil de apostar – e fecha nossos motivos para preocupação – é na regressão do número de TDs de Chubb em comparação com os estrondosos 12 em 12 jogos que teve na última temporada.
8. Ezekiel Elliott (DAL)
Motivos para otimismo:
Primeiramente, o quão explosivo o ataque dos Cowboys foi em 2020 anteriormente às lesões que tiraram de combate o QB Dak Prescott e membros importantes de uma das melhores linhas ofensivas da liga pelo restante do ano.
Até a semana 5, Zeke teve média superior a 20 pontos PPR por jogo, atuando em mais de 80% dos snaps, com participação destacada inclusive na recepção de passes. Além disso, o pedigree de escolha 4 geral no NFL Draft de 2016 continua em seu currículo.
Por fim, se você for otimista, pode pensar que os últimos anos de um polpudo contrato que a franquia assinou com Elliott podem “obrigá-la” ou incentivá-la a utilizá-lo ao máximo.
Motivos para preocupação:
As múltiplas lesões de menor gravidade que o assombraram da metade para o fim da temporada passada e que coincidiram com a ascensão de Tony Pollard, principalmente no jogo aéreo. Da semana 6 em diante, o camisa 21 do “Time da América” viu cair para cerca de 60% seu número de snaps por partida.
Tal fator vai ao encontro das últimas declarações do treinador Mike McCarthy no sentido de que a equipe pretende administrar os toques de seu principal corredor para que ele chegue na melhor forma possível nos jogos de dezembro e janeiro – época em que o campeonato é decidido e os playoffs da NFL são jogados.
Este que vos escreve particularmente concorda com esse discurso, levando em consideração a “quilometragem alta” de Zeke e o limite físico que qualquer ser humano normal suporta quando se trata de ser constantemente tackleado por defensores de futebol americano profissional. Como exemplo, cita-se que o jogador dos Cowboys possui 396 toques na bola a mais do que Derrick Henry, outro proeminente bell cow, desde que ambos ingressaram na NFL em 2016.
7. Aaron Jones (GB)
Motivos para otimismo:
Sua grande eficiência – com médias parecidas às de Nick Chubb, sempre flertando ou superando as cinco jardas por carregada – é a primeira coisa que salta aos olhos de um dos RBs cuja “tape” sempre oferece momentos dignos de se assistir comendo pipoca.
A até certo ponto surpreendente renovação de contrato que lhe foi oferecida – e assinada – corrobora isso. Ao contrário do que muitos imaginavam, foi Jamaal Williams – significativamente mais barato – quem deixou a equipe do Wisconsin, o que traz a perspectiva de maior utilização de Jones no jogo aéreo, já que A.J. Dillon, o “bruiser” inesperadamente draftado no segundo round em 2020, possui características diferentes.
Finalmente, não há como não mencionar a permanência de Aaron Rodgers – ao menos para esta temporada – como fator preponderante para as projeções de todos os skill position players dos Packers.
Motivos para preocupação:
Se, por um lado, a saída de Williams abre portas para Jones receber mais passes, o esperado progresso de Dillon deve fazer com que este seja utilizado com mais frequência em situações de red zone e short yardage, tirando preciosos TDs do camisa 33.
Além disso, seguindo a tendência do técnico Matt LaFleur em utilizar um comitê e não desgastar sobremaneira apenas um de seus corredores pensando na pós-temporada (treinadores de futebol americano não ligam para o seu time de fantasy), Jones deve manter a média de cerca de 60% de snaps jogados por partida, ainda que em situações diferentes das que estava acostumado quando dividida com o ex-companheiro que integra agora o backfield do rival Detroit Lions.
Se a média individual de Jones em 2020 – 11 TDs em 14 jogos – pode não ser considerada tão absurda, a média dos Packers como um todo tende a diminuir, já que é muito difícil que se repitam os 64 TDs que o ataque conseguiu em 2020. Junte-se isso a tendência de Rodgers em procurar seu WR alfa (Davante Adams) na end zone – ainda mais na esperada “Last Dance” de ambos – e não se vislumbra um panorama muito animador para Jones repetir o número de TDs que teve na temporada passada.
6. Austin Ekeler (LAC)
Motivos para otimismo:
Se não bastasse ser um dos principais RBs recebedores de passe da liga profissional de futebol americano desde o momento em que nela ingressou como jogador não draftado, Ekeler passou a contar com Justin Herbert, um QB prodígio com números históricos em sua temporada de calouro e que, nas oportunidades em que ambos estiveram saudáveis, destinou-lhe uma média muito próxima a oito alvos por jogo.
Combinando as possibilidades que tal situação pode oferecer em termos de número de recepções com o fato de que o novo coordenador ofensivo dos Chargers – Joe Lombardi, ex-Saints – foi um dos responsáveis por alçar Alvin Kamara ao status que possui atualmente, torna-se possível se animar bastante com o camisa 30 do time azul bebê de Los Angeles, ainda mais ao se lembrar que ele segue sem grande competição por parte de outro RB que possa chegar perto do papel anteriormente exercido por Melvin Gordon neste mesmo backfield.
Motivos para preocupação:
À primeira vista, pode-se pensar que o maior deles é a saúde, já que foi desfalque em sete jogos ano passado, contando aquele em que se machucou logo no início – contra Tampa Bay na semana 4 –, e duas partidas em 2018. Porém, atuou pela totalidade dos jogos no ano de 2019.
Sua principal lesão, sofrida na referida partida contra os Buccaneers, foi no músculo posterior da coxa direita – algo não estrutural, mas que pode se tornar recorrente. Talvez ainda mais preocupante seja seu histórico de concussões, contando com uma em 2018 e outra na semana 17 de 2020, contra os Chiefs – um eventual ingresso no protocolo da NFL pode demorar mais do que a média.
Além disso, as próprias características de jogo de Ekeler o afastam da possibilidade de se tornar um workhorse definitivo, superando sua média de cerca de 60% dos snaps e 10 a 12 carregadas por partida.
5. Saquon Barkley (NYG)
Motivos para otimismo:
Afora o prospecto geracional que representa, tendo sido o RB1 logo em seu primeiro ano, Barkley espera se aproveitar de situações possivelmente vantajosas que encontre ao enfrentar rivais da divisão mais aberta – para não dizer fraca – da liga, ainda mais ao se lembrar que a defesa dos Giants é uma das mais subestimadas da NFL.
Alie-se isso à sua facilidade em agarrar passes e consequente manutenção em campo em qualquer situação de jogo, garantindo-lhe domínio absoluto do backfield quando saudável, e você tem um dos tetos mais altos de qualquer jogador para o fantasy, “anabolizado” pela capacidade do camisa 26 em gerar as chamadas big plays.
Motivos para preocupação:
A grave lesão de rompimento de ligamento do joelho sofrida em 2020 imediatamente vem à mente e, quando somada à contusão de tornozelo experimentada em 2019, causa bastante preocupação sobre o estado de saúde de Saquon daqui para frente.
Excluindo-se a questão médica, que, ainda bem, gradativamente e, em geral, vem passando a ser uma angústia menor diante da evolução da medicina esportiva como um todo, a qualidade do ataque liderado por Daniel Jones – e sua consequente capacidade de alcançar a end zone, é de ser questionada: foram apenas 25 TDs na última temporada. Ainda que a estatisticamente esperada regressão à média entre em ação, esta deve atuar de maneira relevante para ajudar Barkley a “voltar ao pódio” entre os RBs.
Finalmente, as novas armas adicionadas pelos Giants via free agency e draft a um corpo de recebedores que já era numeroso podem diminuir o número de alvos do camisa 26. Por outro lado, mais animador, podem servir para reduzir o foco das defesas adversárias em parar a corrida.
4. Alvin Kamara (NO)
Motivos para otimismo:
Ser uma máquina de big plays, tanto pelo chão, quanto pelo ar, com a capacidade de, quando menos se espera (e também quando se espera) oferecer jogos com números estratosféricos de jardas e TDs, tal qual aquele que decidiu praticamente sozinho muitos campeonatos de fantasy por aí, na semana 16 de 2020, é o primeiro deles.
Seu equilíbrio muito acima da média – atributo no qual investe treinamentos específicos – o ajuda a se manter saudável. O camisa 41 foi desfalque por lesão em apenas dois jogos ao longo de toda a sua carreira – ambos em 2019.
Com a aposentadoria de Drew Brees e a ausência de Michael Thomas por lesão e/ou outros potenciais problemas que o mais “diva” dentre todos os WRs da NFL possui a capacidade de causar, Kamara deve ser, mais do que nunca, o ponto focal dos Saints em 2021. Com isso, vislumbra a real possibilidade de aumentar seus números de carregadas e alvos: nos jogos que atuou sem o recebedor, sua média de pontos PPR por jogo quase dobrou.
Motivos para preocupação:
A aposentadoria de Drew Brees certamente afeta Kamara, já que, além de o ataque como um todo cair em qualidade, sua participação no jogo aéreo – e as qualidades dos alvos que virão em sua direção – certamente sofrerá um baque.
Por isso é que, ao menos para as perspectivas estatísticas do camisa 41, seria muito melhor que Jameis Winston vencesse a batalha pela titularidade na posição de QB, já que Taysom Hill, muito melhor com os pés do que com as mãos, significaria menos TDs corridos e alvos para Kamara – foram apenas quatro por partida nos jogos em que o camisa 7 substituiu Brees na temporada passada.
3. Derrick Henry (TEN)
Motivos para otimismo:
O fato de ser uma exceção à regra, tanto fisicamente, quanto estatisticamente.
Além de possuir um biotipo absolutamente fora do comum, Henry vem desafiando a lógica de regressão de seus números pelo chão nos anos recentes, tendo sido o líder em jardas terrestres em 2019 e 2020, este último tendo representado seu ingresso no chamado “clube das 2.000 jardas”, ao lado de outros sete nomes históricos da NFL que foram capazes de superar as duas milhares de jardas terrestres em apenas uma temporada.
Diante de tudo isso, ainda que continue com envolvimento praticamente nulo no jogo aéreo, o camisa 22 tem tudo para continuar sendo o jogador com o maior número de carregadas ao longo do ano – situação que, ainda que o torne bastante dependente de gamescripts favoráveis, o beneficiará diante do calendário que os Titans têm à sua disposição em 2021, com apenas três jogos em que claramente não são os favoritos.
Ademais, a adição de Julio Jones pode fazer com que as defesas adversárias, preocupadas com a dupla que o futuro membro do hall da fama formará com o excelente A.J. Brown, abram mais espaços para corridas.
Motivos para preocupação:
O principal deles é o de sempre: o número risível de alvos e recepções que possui ao longo da carreira – estatísticas sempre muito importantes para que RBs mantenham pontuações PPR constantes.
Fica o questionamento, também, sobre como a saída do coordenador ofensivo Arthur Smith, que assumiu o cargo de treinador principal do Atlanta Falcons, pode afetar a utilização de Henry a partir de agora, já que foi ele o maior responsável por alçar o camisa 22 da condição de reserva de DeMarco Murray para uma das estrelas da liga após a saída de Mike Mularkey do comando da franquia do Tennessee. Ainda assim, Mike Vrabel, responsável por promover Smith em 2018, continua como head coach.
A possível ascensão do segundanista Darrynton Evans pode prejudicar um pouco os números de Henry, ainda que a criação de um comitê – ou sombra disso – seja muito pouco provável, com Evans tendendo a atuar, se tanto, no jogo aéreo, área que, como já vimos, tem pouquíssima influência sobre o titular.
2. Dalvin Cook (MIN)
Motivos para otimismo:
Consistência talvez seja a principal característica quando se pensa em Dalvin Cook e fantasy football. Em todas as oportunidades em que esteve em campo ao longo da íntegra de um jogo da NFL, salvo raras exceções, o camisa 33 somou dígitos duplos de pontuação PPR.
Levando em conta que muito pouco mudou a seu redor em termos de peças do ataque dos Vikings e que a promoção de Klint Kubiak, de treinador de QBs para coordenador ofensivo, não deve alterar o cenário sobremaneira, é de se esperar que Cook siga sendo o claro e evidente ponto focal da franquia de Minnesota, principalmente na red zone, onde possui eficiência destacada, com média excelente de TDs – foram 17 em 14 jogos em 2020 e 13 nos mesmos 14 jogos em 2019.
Motivos para preocupação:
Disponibilidade é o principal deles.
Tendo convivido com lesões, de gravidades variadas, desde sua época de faculdade, é inevitável lembrar que os referidos 14 jogos foram o máximo que Cook conseguiu jogar ao longo de uma única temporada. Ainda assim, desde 2019, ano que sucedeu seu ano de calouro (2017) com ruptura de ligamento do joelho e seu 2018 com lesão muscular que o fez perder cinco jogos, parece ter se livrado das ausências por largos períodos de tempo. Esperamos que continue assim.
1. Christian McCaffrey (CAR)
Motivos para otimismo:
Vários.
O primeiro e principal é que já podemos citar McCaffrey como um dos maiores nomes do fantasy football na história, já que é dono da segunda melhor temporada entre RBs em todos os tempos, perdendo apenas para o 2006 do membro do hall da fama LaDainian Tomlinson.
No ano de 2019, CMC teve mais de mil jardas corridas e recebidas cada, somando um total de 2.392 jardas de scrimmage, além de 116 recepções e 19 touchdowns, resultando em 471.2 pontos PPR, com uma média de 29.5 pontos por jogo, dez a mais que o segundo colocado naquela temporada – Aaron Jones.
Se, em 2020, havia alguma preocupação a respeito da mudança de comissão técnica no Carolina Panthers, que viu Ron Rivera sair para a entrada de Matt Rhule, a projeção de pontuação do camisa 22 tomando como base as partidas em que jogou integralmente trazem tranquilidade a respeito da “carga de trabalho” destinada ao RB: 21 carregadas, 6.3 alvos, 5.6 recepções, 124.6 jardas totais e 2 TDs, o que resultou em 30.1 pontos PPR por jogo.
Ainda que compreendam somente três jogos, tais números revelam que o camisa 22 “manteve a pegada” de 2019 para 2020 e pode continuar nessa mesma toada em 2021.
Motivos para preocupação:
Ainda que provavelmente mitigado pela consequente necessidade de que atue no jogo aéreo em tais situações, o fato de os Panthers serem companheiros de divisão de duas das melhores defesas contra o jogo terrestre nas últimas temporadas – Buccaneers e Saints – pode afetar a produção de McCaffrey pelo chão nos quatro jogos contra os referidos rivais.
A incógnita que representa Sam Darnold na posição de QB também é um fator a ser mencionado. Contudo, um eventual insucesso do ex-signal caller dos Jets pode até ser benéfico para McCaffrey, já que a menor capacidade de lançar em profundidade que Kyle Allen e Teddy Bridgewater representavam, respectivamente, em 2019 e 2020 pode ter influenciado na atuação destacadíssima de CMC como recebedor.
Além disso, o incremento de qualidade do corpo de recebedores da franquia de Carolina, que, já contando com D.J. Moore e Robby Anderson, draftou Terrace Marshall, pode ter alguma interferência no número de alvos do camisa 22.