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Análise

Quebras de Tiers no Draft 2022

Meus rankings estão no FantasyPros, e aqui dou destaque para os jogadores que me fizeram pausar uma “corrida” em suas posições, algo que acontece nos drafts com frequência e que você tem que monitorar quando estiver fazendo a sua seleção.

Não deixe de conferir também as minhas notas de rodapé sobre estes mesmos rankings, onde faço uma dissecação ainda maior dessas listas.

Quarterbacks

Lamar Jackson – no meu ranking pessoal, ele é o primeiro entre os QBs que são o melhor recurso de seus respectivos times para ter no fantasy, fora que Lamar é o maior konami code que existe.

Russell Wilson – depois de Lamar, temos vários nomes para ser nosso QB1 sem medo de ser feliz, e o último deles pra mim é Russ.

Kirk Cousins – A turma que vai até Cousins é composta daqueles candidatos a QB1 que estão sempre ali batendo na porta ou têm questões entrando na temporada.

Matt Ryan – Burrow, Carr, Stafford e Ryan são os nomes que eu vou pegar caso me esqueça de cuidar da posição; esta é talvez a quebra de tier mais importante pra mim. Burrow obviamente é o mais caro de longe, então sobram três nomes como meu limite para draftar um QB.

Justin Fields – Aqui já entramos na discussão de QB2 (não falo superflex porque, fora Watson, os nomes a partir daqui fazem mais sentido se você é obrigado a escalar um 2º QB ao invés de ser facultado a isso). Fields tem jogo corrido para apresentar, mas tem um piso baixo no jogo aéreo.

Davis Mills – um conjunto bem volátil de passadores cai nessa prateleira, que pode ir para qualquer direção.

Baker Mayfield – Tannehill e Baker já tiveram mais respeito na comunidade do fantasy; agora são apenas nomes que você vai draftar no desespero.

Mac Jones – Não que Mac e cia sejam ruins, mas é que eles não são o ideal para fantasy, ou seja, QBs que podem marcar 20 pontos toda semana.

Running Backs

James Conner – por conta da fragilidade e escassez na posição, meu tier 1 acaba sendo composto de 12 nomes em que não tenho o menor medo de sair com qualquer um deles nos primeiros 3 rounds.

Travis Etienne – aqui já temos a sombra da deadzone pairando os corredores, mas alguns deles são mais seguros que outros. Etienne, por exemplo, oferece o jogo aéreo em seu portifólio e se torna mais seguro e menos propenso a ser um bust.

Ken Walker – a deadzone é grande para mim, com muitos nomes perigosos para ocuparem os slots de RB; a turma que começa em Javonte e vai até Walker é candidata a flex nos meus times.

Kenneth Gainwell – aqui “escapamos” da deadzone (ou quase) enquanto temos backups que são relevantes nos seus times. Esta prateleira se confunde com a de cima.

Trey Sermon – depois de Gainwell basicamente só vejo RBs qeu dependem de lesões para surgirem com relevância.

Wide Receivers

Mike Evans – assim como nos RBs, ficarei feliz de sair com um ou dois dos nomes dessa primeira prateleira.

DJ Moore – A prateleira de DJ Moore é feita de jogadores que não vão decepcionar, mas que talvez não tenham o mesmo upside dos tops.

Darnell Mooney – aqui estão nomes obrigatórios para pegar enquanto se escapa da RB deadzone.

Juju Smith-Schuster – Godwin, Cooper e Juju não são candidatos a WR1 esse ano, mas são honestos.

Tyler Lockett – basicamente a creche e seus monitores.

Jakobi Meyers – aqui caíram os que não acredito tanto e subiram os que boto muita fé.

Allen Lazard – meus candidatos a bust basicamente estão aqui.

Christian Watson – depois de Lazard tenho os caras que nós deveríamos pegar na waiver uma semana antes de eles pegarem um TD na semana seguinte.

Tight Ends

Darren Waller – devemos considerar bem não pegar alguém do top 5 este ano.

David Njoku – o último daqueles que vejo com mais chance de ser um TE1 em 2022.

Zach Ertz – Gesicki, Irv e Ertz são bons candidatos pro top 12, mas vão depender de muitos fatores para isso acontecer.

Albert Okwuegbunam – essa prateleira traz aqueles tight ends que vejo ocasionalmente aparecerem no top 12 e que seriam bons nomes se sua liga fosse 2 TE.

Pat Freiermuth – Hooper, Hurst e Freiermuth são bons nomes, mas que não tenho muita crença de que serão consistentes como aqueles que estão acima dos três.

Por Rui Maurício

Editor-chefe, autor de "IDP em Detalhes", co-fundador do BrFF e entusiasta de analytics.