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Destinos ideais para cada posição

Assim como o Natal para uma criança de oito anos de idade, o Draft é época de sonhos e esperanças para o fã da NFL. Especialmente os torcedores das equipes que escolhem na metade inicial do primeiro round nutrem aquela expectativa de que o jogador esperado, da posição certa, passará a integrar o elenco do seu time, para que tudo possa fazer sentido no mundo novamente.

Não é diferente com o praticante de fantasy football. Para nós, a esperança fica por conta de que os prospectos de determinadas posições sejam escolhidos pelos times certos, ou seja, aqueles lugares em que terão mais chances de se estabelecerem como titulares ou, melhor ainda, como potenciais estrelas capazes de produzirem estatísticas que se traduzirão em pontos para os nossos times.

Assim sendo, a menos de uma semana do Draft, é possível listarmos equipes que possuem carências nas principais posições do fantasy e/ou situações vantajosas para que os calouros tirem o melhor proveito. Cabe ao GM virtual, porém, saber identificar os destinos (ou landing spots) que reúnam ambos os “ingredientes secretos”.

É isso que tentaremos fazer a seguir.

Melhores destinos para QBs

A posição mais importante do jogo de futebol americano naturalmente (e historicamente) é o foco das escolhas mais precoces do Draft.

Neste ano, já é certo dizer que as duas primeiras picks, de Jacksonville Jaguars e New York Jets, serão endereçadas a signal callers e que a terceira, pertencente ao San Francisco 49ers, muitíssimo provavelmente também.

Há, inclusive, a possibilidade de termos, pela primeira vez na história, quatro QBs selecionados nas quatro primeiras escolhas, circunstância que pode ou não estar atrelada a uma troca envolvendo quem hoje detém a pick 4, ou seja, o Atlanta Falcons. Mas, além dessas equipes, pelo menos mais uma pinta como destino bastante interessante para um QB calouro.

Aprofundando-se na situação, temos o seguinte panorama: tidos por alguns como “pesadelos para o fantasy”, Jacksonville Jaguars e New York Jets, principalmente a médio e longo prazo – também conhecido como período de tempo que interessa a quem joga ligas dynasty –, podem muito bem alterar esse cenário e oferecerem situações que deixem, tanto seus futuros QBs, quanto os jogadores de fantasy, muito à vontade. Isto porque, em processos de reformulação animadores, ambas as franquias prometem melhorar significativamente os respectivos ataques.

Enquanto os Jaguars, projetados a escolher Trevor Lawrence, contrataram Urban Meyer, treinador multicampeão à frente de Florida Gators e Ohio State no College e que, segundo vários rumores, só aceitou ingressar na liga profissional exatamente pela chance de treinar o prodígio vindo de Clemson, os Jets, que quase certamente escolherão Zach Wilson, trouxeram de San Francisco, junto com o novo head coach Robert Saleh, especialista em defesa, mas com perfil capaz de incendiar e inspirar o vestiário inteiro, o coordenador ofensivo Mike LaFleur, irmão de Matt LaFleur, técnico do Green Bay Packers, levando consigo vários dos conceitos de um dos mais criativos ataques da NFL.

É aí que chegamos ao “dono” de tal fama: Kyle Shanahan e o seu San Francisco 49ers.

Ao abrir mão de significativo capital de draft (incluindo as escolhas de primeiro round de 2022 e 2023) para subir da 12ª para a terceira posição no evento da próxima quinta-feira, a imensa maioria dos especialistas garante que os Niners, ao terem feito movimento tão agressivo, draftarão um QB.

Em se tratando de uma equipe que há apenas dois anos chegou ao Super Bowl com o mediano Jimmy Garoppolo, a perspectiva de que um jovem com potencial explosivo assuma o controle de um ataque que, em função da capacidade de seu treinador, é capaz de criar muitos espaços para seus recebedores – estes também jovens e com possibilidade de crescimento, como o já estabelecido TE George Kittle e os WRs Brandon Aiyuk e Deebo Samuel –, faz com que os praticantes de fantasy tenham uma rara oportunidade: a de ter um QB novato no top 10 logo no primeiro ano dele na liga.

Para isso, porém, será preciso que o GM John Lynch “faça a escolha certa” – pelo menos aos olhos do jogador de fantasy –, o que significa não selecionar Mac Jones – que, por suas características de presença no pocket e pouca dinâmica, seria praticamente uma versão mais jovem de Garoppolo –, mas, sim, um entre os muito mais dinâmicos Justin Fields e Trey Lance, donos de braços mais fortes e capacidade de proeminência no jogo corrido, o que também pode ser lido como aquele tão buscado upside.

Um pouco mais abaixo no Draft, com a nona escolha geral, o Denver Broncos é, sem dúvidas, a equipe que apresenta o cenário mais interessante dentre aquelas que possuem carência na posição de QB, perdendo apenas para San Francisco como melhor destino possível para algum dos signal callers da classe de 2021.

Isso porque os Broncos contam com um corpo de recebedores com qualidade e profundidade, representada, principalmente, pelos WRs Courtland Sutton, Jerry Jeudy e Tim Patrick, além do TE Noah Fant.

A dúvida fica por conta da capacidade de o coordenador ofensivo Pat Shurmur potencializar os talentos e atributos de um eventual novo QB e, principalmente, se a mudança no cargo de GM, com George Paton assumindo o lugar do ídolo John Elway (que, entretanto, continua na franquia, ocupando o cargo de President of Football Operations), finalmente fará com que Denver solucione a posição de signal caller após as várias tentativas frustradas que sucederam a aposentadoria da lenda Peyton Manning.

Há outros destinos possíveis para QBs calouros dentre times que contam com veteranos em final de carreira ou jogadores adquiridos via troca ou free agency, mas ainda não totalmente estabelecidos como titulares a longo prazo.

Como aqueles com chances mais factíveis de selecionarem um lançador neste Draft de 2021, mas talvez não na primeira rodada, podem ser citados, em ordem de preferência como destino para o fantasy, o Washington Football Team, o Pittsburgh Steelers, o New England Patriots, o Chicago Bears e o Detroit Lions.

Melhores destinos para RBs

Aqui surge o velho dilema do jogador de fantasy ao atribuir valor aos skill players, principalmente os RBs: volume de toques x qualidade do ataque em que estiver encaixado e consequente maior probabilidade de marcar TDs.

Com esse enigma em mente é que muitos questionam a afirmativa de que o Pittsburgh Steelers seria o melhor landing spot para qualquer corredor novato em 2021.

Ainda que seja o time mais cotado a draftar um RB no primeiro round, com o alvo mais especulado sendo o proeminente Najee Harris, de Alabama, é preciso levar em consideração o fato de que a atual linha ofensiva de Pittsburgh passa bem longe da qualidade apresentada na época do auge daquele com quem Harris é mais comparado: Le’Veon Bell.

Portanto, mesmo que a comissão técnica liderada por Mike Tomlin mantenha a tendência – que já dura 13 anos – de concentrar os toques de backfield em apenas um jogador, pode ser que o novo dono da posição, ainda que com qualidade superior ao antigo titular James Conner, sofra com aquilo que ele, Benny Snell e companhia – isso sem falar no QB Ben Roethlisberger – tiveram que lidar em 2020: perto de uma completa ausência de bloqueios consistentes que lhe garantam um mínimo de tempo para identificar os gaps – exatamente uma das maiores qualidades de Najee Harris.

Assim, outros destinos surgem como tão ou mais interessantes que os Steelers para que um novo RB se estabilize.

Talvez o principal deles seja o Miami Dolphins.

Tendo alçado, logo no segundo ano da nova comissão técnica liderada por Brian Flores, jogadores de pouco pedigree (dentre escolhas de sétima rodada de draft, como Myles Gaskin, e undrafted free agents, como Salvon Ahmed) à condição de pontuadores consistentes no fantasy – Gaskin foi o 12º melhor RB em pontos por jogo no ano de 2020 em ligas PPR –, o ataque que agora é liderado por uma dupla de coordenadores ofensivos que fizeram parte do grupo de treinadores no ano passado (Eric Studesville e George Godsey) mostrou-se capaz de gerar produção de jardas e TDs aos corredores da equipe, ainda que com bastante inconsistência na posição de QB e uma linha ofensiva que não faz parte da lista de melhores da liga.

Diante da vasta quantidade de escolhas à disposição (oito, sendo duas no primeiro e duas no segundo round), o que indica maior probabilidade de que a posição de RB seja endereçada, e da perspectiva de um melhor ano para o seu ataque, principalmente pela expectativa de que o QB Tua Tagovailoa se mantenha saudável e mais à vontade em seu segundo ano na NFL, os Dolphins podem representar o melhor landing spot para um eventual novo corredor se estabelecer com muito impacto para o fantasy. Quem sabe Travis Etienne ou Javonte Williams possam ser esse nome.

Outra possibilidade bastante interessante é o Atlanta Falcons, já que, agora, o time está sob a batuta de Arthur Smith, ex-coordenador ofensivo do Tennessee Titans, onde em que foi capaz de potencializar a produção do monstro Derrick Henry (não nos esqueçamos que, até 2017, com o ataque comandado por Mike Mularkey, Henry era reserva do já veterano DeMarco Murray).

Portanto, em que pese a contratação de Mike Davis, que fez um ótimo trabalho substituindo a estrela Christian McCaffrey nos Panthers em 2020, não há de se descartar a real possibilidade de que Atlanta selecione um RB no Draft que se aproxima, ainda mais quando se leva em conta que, além de Todd Gurley não ter renovado, Ito Smith foi dispensado do elenco nos últimos dias.

Com a ressalva de que o recém-contratado Cordarrelle Patterson, embora possa ser utilizado como corredor, é um WR de origem e com especialidade e foco para atuar como retornador nos times especiais, quem sabe Arthur Smith seja capaz de transformar um novo big back calouro, como Trey Sermon ou Rhamondre Stevenson, em algo minimamente parecido com o que Derrick Henry representa hoje para a NFL.

Encerrando os destinos com maior possibilidade para que um novo workhorse seja sedimentado, menciono os rivais de divisão leste da AFC New York Jets e Buffalo Bills.

Enquanto o primeiro conta, como principal nome de backfield, com o recém-contratado e pouco inspirador Tevin Coleman após a saída conturbada de Le’Veon Bell e a decisão em não renovar com o interminável veterano Frank Gore, o segundo tem na dupla Devin Singletary e Zach Moss jogadores que vêm rendendo abaixo do esperado e fazem com que a ausência de um jogo corrido mais consistente seja apontada como uma das principais razões pelas quais a equipe falhou em alçar voos mais altos nos playoffs de 2020, podendo um novo RB representar aquele algo a mais para alcançar a glória.

Porém, ressalvas importantes são de ser levantadas em ambos os casos.

Nos Jets, a tendência de utilização de um ataque semelhante ao dos 49ers – conforme já explicado quando falamos sobre os QBs – pode significar muita produção do grupo de RBs como um todo, mas a não definição de um corredor principal. Em outras palavras, um comitê com bastante rotatividade, algo que pode ser muito proveitoso para as franquias que almejam sucesso na NFL, mas não para nós, jogadores de fantasy.

Nos Bills, a principal preocupação fica por conta do papel exercido pelo QB Josh Allen na red zone. Sendo ele detentor de facilidade acima da média para se dar bem em corridas desenhadas ou mesmo nos scrambles improvisados, além da significativa melhora que apresentou ao lançar a bola no último ano, as características e tendências do signal caller podem custar preciosas oportunidades de TDs a um eventual novo RB, mais ou menos como acontece, em menor escala de sucesso do ataque como um todo, com Damien Harris e Cam Newton nos Patriots.

Finalmente, ainda que os calouros passem a fazer parte de um comitê, podemos citar, como destinos intrigantes para RBs, especialmente aqueles com mais facilidade no jogo aéreo, como Kenneth Gainwell e Michael Carter, os seguintes times: Cincinnati Bengals, Denver Broncos e Arizona Cardinals.

Melhores destinos para WRs

Neste ponto, o dilema é parecido, mas diferente daquele colocado para os RBs. Embora determinadas equipes possam apresentar carência – e consequente disponibilidade de alvos – na posição, muitas vezes as tendências do ataque e a qualidade do QB podem se sobressair para o desempenho do recebedor, tanto na vida real, quanto no fantasy.

O Draft de 2021 sugere um cenário curioso, ou seja, a tendência de vermos duas “corridas por WRs”, uma no início e outra no final da primeira rodada.

Detentores, respectivamente, das escolhas de número 5, 6, 7 e 12, o Cincinnati Bengals, o Miami Dolphins, o Detroit Lions e o Philadelphia Eagles são franquias com alta ou alguma possibilidade de selecionarem recebedores, sendo esse o mesmo caso de Baltimore Ravens, New Orleans Saints e Green Bay Packers na segunda metade do primeiro round, precisamente nas escolhas de número 27, 28 e 29, além da escolha 31, recentemente adquirida por Baltimore na troca do OT Orlando Brown para os Chiefs.

Dentre tais times, é possível argumentar que Dolphins, Lions, Eagles e Ravens sejam aqueles com a maior probabilidade para que um novo alfa se estabeleça. Contudo, as características ou ausência de confiança – deles próprios ou das franquias neles – dos respectivos QBs não os tornam destinos tão atraentes quanto os outros três, ou seja, em ordem de preferência para o fantasy: Packers, Bengals e Saints.

Explico: tomando o agora detentor de duas escolhas de primeira rodada Baltimore Ravens como maior exemplo, embora possa, corretamente, ser dito que um novo recebedor, particularmente alguém que seja uma arma na red zone, com altura e atributos para ganhar as disputas de jump balls e contested catches como principais características, ajudará bastante a equipe, não há como  se esperar que, magicamente, o ataque liderado pelo QB que é discutivelmente o mais rápido e elusivo de todos os tempos (Lamar Jackson), abandone sua predileção pelo jogo corrido e passe a produzir um WR consistente para o fantasy. Marquise “Hollywood” Brown, escolha de primeira rodada em 2019, está aí para provar esse ponto.

Por outro lado, ataques com tendências opostas, ou ao menos mais equilibradas, como é o caso do trio já destacado, podem representar um verdadeiro oásis para o fantasy.

Há muito tempo apontado como time com maior potencial de desempenho para um eventual novo WR, o Green Bay Packers de Aaron Rodgers, atual MVP da liga, sem dúvidas tem tudo para cumprir com tais expectativas.

Após um 2020 em que as escolhas de primeiro e segundo round (um QB e um RB) surpreenderam a todos, espera-se que a franquia verde e amarela finalmente satisfaça seu principal jogador e dê a ele ao menos uma arma mais confiável que os inconsistentes, tanto física, quanto tecnicamente, Allen Lazard e Marquez Valdes-Scantling para compor o corpo de recebedores ao lado do craque Davante Adams (dono de alvos e números estatísticos massivos, que beiraram o surreal na última temporada).

Ao se recordar que um ataque liderado por Aaron Rodgers já foi capaz de sustentar dois WRs entre os 10 primeiros para o fantasy (Jordy Nelson e o próprio Adams em 2016), a ideia de um novo recebedor de qualidade em Green Bay é música para os ouvidos do jogador de fantasy.

Já em Cincinnati parece haver apenas uma dúvida na escolha de número 5: proteger seu jovem e precioso QB Joe Burrow com um dos muito bem avaliados OTs Penei Sewell e Rashawn Slater ou ceder ao aparente lobby que o camisa 9 tem feito para que a equipe desista de fortalecer uma linha ofensiva que ainda apresenta consideráveis problemas e selecione o melhor WR da classe, seu antigo companheiro de equipe no College, Ja’Marr Chase.

Considerando que o antigo camisa 1 de LSU não passará das sete primeiras escolhas, vejo os Bengals como o melhor destino possível para o altamente recomendado recebedor, já que lá ele se beneficiaria do entrosamento com Burrow e poderia se firmar logo de cara como principal WR (WR X) de um grupo que também conta com Tee Higgins e Tyler Boyd, os quais permaneceriam em papeis que talvez melhor lhes sirvam, ou seja, WR2 e slot (ou WRs Y e Z). Neste cenário, restaria a esperança de que a franquia endereçasse a linha ofensiva na segunda rodada, com alguns dos bons – embora não excelentes como Sewell ou Slater – prospectos da classe.

Finalmente, nos Saints, um novo WR poderia se beneficiar da mente criativa de Sean Payton, principalmente se ele decidir por Jameis Winston como titular, QB que, embora tenha que disputar a titularidade com o “canivete suíço” (e consequentemente muito mais tendente a correr com a bola) Taysom Hill e não apresente a consistência dos sonhos na proporção de TDs e interceptações lançados, já se mostrou muito produtivo para o fantasy ao garantir Chris Godwin e Mike Evans como WRs top 10 há apenas dois anos, quando era o signal caller dos Buccaneers.

Outros times que possuem certas lacunas na posição de WR, mas que provavelmente só visarão jogadores da posição a partir do segundo round, são, em ordem de preferência como destino para o fantasy: o Tennessee Titans, o Las Vegas Raiders, o Jacksonville Jaguars, o New York Jets, o Arizona Cardinals, o Chicago Bears e o Cleveland Browns.

Melhores destinos para TEs

Seria mais fácil alterar o título desta seção para “Qual seria o melhor destino para Kyle Pitts”, já que o ex-camisa 84 do Florida Gators é tido como um talento geracional e talvez aquele com mais chances de, no futuro, integrar o hall da fama dentre todos os jogadores da classe de 2021. Além disso, principalmente com atributos para produzir como recebedores, há uma notável escassez de nomes na posição de TE neste Draft que se aproxima.

Tendo em conta que, de forma muito semelhante à situação de Ja’Marr Chase, é praticamente impossível que Pitts passe da escolha de número 7, o melhor landing spot para ele, dentre os possíveis, indubitavelmente é Atlanta.

Partindo do pressuposto que os Falcons não troquem a quarta escolha geral com alguma franquia desesperada por um QB, o jogador de fantasy ficaria muito satisfeito em ver Kyle em uma equipe que, embora conte com dois WRs de excelência em Julio Jones e Calvin Rodley, foi capaz de, num sistema que privilegia o jogo aéreo e a presença de pocket de seu QB Matt Ryan, produzir o TE6 (terceiro em pontos por jogo) para o fantasy em 2019 com Austin Hooper, que é alguém que passa longe do atleticismo ou potencial de Pitts.

Pasmem: até mesmo o contestado Hayden Hurst figurou entre os nove principais jogadores da posição em pontos totais na última temporada.

Logo, em comparação com Miami Dolphins ou Detroit Lions por exemplo, não há dúvidas de que Atlanta seria a opção de preferência.

Passando ao território dos mortais (ou jogadores que, ao contrário de Kyle Pitts, não são projetados como futuros blue chip players), muito se comenta sobre a possibilidade de o Jacksonville Jaguars draftar Pat Freiermuth com a escolha de número 25 ou 33 (esta a que abre o segundo round).

Certamente seria um “casamento” interessante, na medida em que a franquia da Flórida possui uma notável carência na posição. No entanto, ainda que, historicamente, QBs calouros possuam a tendência de buscar a segurança que TEs em geral oferecem como recebedores, Trevor Lawrence não teve um jogador da posição como principal alvo ao longo de seus anos como titular de Clemson no futebol americano universitário.

Outras equipes que poderiam se beneficiar de um TE calouro, principalmente como projeto para o futuro e consequente prioridade em ligas dynasty, seriam, em ordem de preferência como destino para o fantasy, o Dallas Cowboys, o Los Angeles Chargers e o Arizona Cardinals.