Quer saber um pouquinho sobre a estratégia implementada no primeiro Draft pra valer que eu fiz em 2021? Vem comigo!
No final do artigo você confere o board desse draft!
Vamos às especificações da liga e do Draft:
– Superflex Dynasty PPR 6 pts/TD de passe
– Startup Draft
– Slot 10
– Sem IDP
– Sem TE Premium
Round 1
Justin Herbert > Lamar Jackson foi uma decisão difícil, mas nem tanto ao se levar em conta que, numa liga em que o TD de passe vale o mesmo que o corrido, há uma maior equiparação entre os QBs que produzem com as pernas e os que produzem com o braço.
Sendo dynasty, pesaram, também, os dois anos a mais de contrato do prodígio de Los Angeles em comparação ao papa-léguas de Baltimore, além da maior probabilidade de o primeiro ter uma carreira mais longeva, exatamente por essa diferença nos estilos de jogo.
Ainda que os Ravens tenham dado duas novas armas a Jackson via Draft (os WRs Rashod Bateman e Tylan Wallace), o fato de os Chargers investirem na proteção de Herbert ao draftar o excelente Rashawn Slater com a 13ª escolha geral foi a cereja no bolo de uma decisão que seria diferente numa liga redraft.
Round 2
Com os principais RBs saindo antes mesmo da minha escolha pelo primeiro QB, a decisão Cam Akers > Aaron Jones seguiu lógica parecida com a do 1º round.
Ainda que Jones tenha mais chances de pontuar melhor em 2021, pesou o fato de se tratar de um segundanista contra um jogador em segundo contrato e com cinco anos de idade a mais. Isso sem falar na possível saída de Aaron Rodgers, que pode fazer despencar o desempenho do ataque dos Packers.
Akers, inclusive, será um dos jogadores em que mais apostarei este ano, mesmo em ligas redraft. Afinal, a saída de Malcolm Brown rumo à Miami e sua utilização a partir do final de 2020 lhe conferem teto de pontuação semelhante ao que Todd Gurley teve nesse mesmo ataque, sob a batuta de Sean McVay.
O treinador já afirmou mais de uma vez enxergar em Akers um corredor capaz de atuar em todos os downs e que, a partir de agora, conta, em Matthew Stafford, com um QB capaz de abrir o playbook de uma das melhores mentes ofensivas da liga.
Round 3 em diante
A partir do terceiro round, basicamente aproveitei os valores que apareceram. A.J. Brown, meu WR4 geral e com apenas 23 anos, foi uma decisão fácil, assim como Darren Waller no round 4.
Garantir um dos TE top 3 (Kelce, Waller e Kittle, com os dois últimos diminuindo a vantagem do primeiro na dynasty em razão da idade) é outro objetivo este ano, já que o gap do referido pódio para o restante dos jogadores é o maior entre todas as posições.
Sendo dynasty, até poderia ter ido de Calvin Ridley (meu WR5) no round 4 e apostado que Kyle Pitts voltaria, mas acabaria me dando mal.
No fim, foi bem melhor em função da vasta disponibilidade de WRs que me fez garantir Kenny Golladay, Diontae Johnson e Courtland Sutton nos rounds 7 a 9 após Travis Etienne inexplicavelmente – ainda mais em dynasty – ter sobrado no round 5 e eu ter pego meu segundo QB no round 6.
Sobre esse segundo QB e suas várias indefinições, me protegi do eventual “problema Aaron Rodgers” ao buscar Daniel Jones e seu novo e amplo arsenal de recebedores no round 11 – sem falar na possibilidade de garantir jardas terrestres e da volta de Saquon Barkley num ano de definição de restante de carreira para o QB – e, lá para o final, a dupla de onde sairá o novo titular dos Saints de Sean Payton.
Apostas
De resto, aposta em calouros ou segundanistas de muito potencial, com Trey Sermon, Rondale Moore, Amari Rodgers, Darnell Mooney e Blake Jarwin, além de dois RBs também jovens pra me garantir profundidade na posição mais delicada do jogo, um deles o reserva imediato do meu RB principal.
Importante notar que não draftei kicker nem defesa, o que será uma prática inclusive em ligas redraft, já que o famoso “streaming“, de acordo com o adversário, nessas posições costuma ser a melhor saída, ainda mais em momento no qual o calendário oficial da NFL sequer foi divulgado.
De qualquer forma, há disponíveis, nos waivers, jogadores de muito potencial, ainda mais para dynasty, nessas posições, como o K Tyler Bass e Cleveland Browns DST, sendo que um dos cortes para acomodá-los já é certo: o QB de New Orleans que não for titular.
O Board
Conclusão
Nem todo o draft apresentará tantas oportunidades quanto este, principalmente nas ligas mais competitivas. Porém, ainda será possível definir estratégias e observar as tendências de escolha antes e depois das suas para que se forme o melhor e mais equilibrado elenco possível.
Com agradecimento enorme à toda a equipe aqui do site, que me auxiliou principalmente nas tão importantes escolhas dos rounds intermediários – geralmente as que definem um Draft bom ou ruim – deixo aqui o voto de que, de uma forma ou outra, tenha conseguido ajudar você, leitor(a).
E vamos que vamos, porque, com as ligas dynasty bombando, esse é apenas o começo da temporada de Drafts!
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